Jurassic World, Como Sobreviver a um Ataque Zumbi, 6 Ridículos e Quarteto Fantástico (Resenha Filmes)
Jurassic World foi um sucesso comercial estrondoso em 2015 e que gerou uma boa grana para o estúdio Universal. Quando vi o trailer achei que seria um filme que tentaria engatar uma "modinha" e admito que não me chamou a atenção. Mas o filme é melhor que os trailers e isso muito positivo. O que mais gostei nesse novo filme na verdade foi o formato em que ele foi conduzido, muito semelhante ao Jurassic Park (primeiro longa) e isso fica bem evidente até mesmo no conduzir da trama. Aqui temos um grande parque de dinossauros sendo orquestrado da forma que seu idealizador, John Hammond (Richard Attenborough) planejou. Um parque operacional no estilo "Disneylândia", mas com dinossauros. As coisas parecem correr bem, mas é sabido que os cientistas do Parque "criam dinossauros" preenchendo lacunas no DNA com outros animais existentes e isso acaba criando novos dinossauros. O cientista-chefe Dr. Henry Wu (B.D. Wong), que também estava no primeiro longa, cria uma criatura assustara e inteligente o suficiente para causar pânico no Parque novo. Cabe então Owen Grady (Chris Pratt), um ex-militar que estuda raptors, resolver a bagunça. Admito que quando vi no trailer o cara lado a lado com os raptors numa motocicleta aquilo me deixou sem tesão pelo filme. Achei forçado, na verdade. Mas funcionou no filme. O longa em si tem muita da estrutura de Jurassic Park, mas apontando para o futuro da franquia. Pra mim é o segundo melhor filme da franquia, pois o segundo é muito ruim e o terceiro apenas cumpre tabela. Boa diversão para um domingo a tarde.
NOTA: 8,0
O título, "Como Sobreviver a um Ataque Zumbi" soa meio genérico, mas é legal. No entanto, para por aí mesmo. A pegada do longa de comédia é tentar de alguma forma emular os divertidos filmes B de adolescentes e terror dos anos de 1980- e isso fica bem claro no formato de "roteiro" e ainda que se passe em dias atuais, no visual mais contido. O problema do filme é justamente esse: tentar ser uma coisa que ele não é. A intenção foi boa, afinal, os melhores filmes desse filão estão mesmo nos anos de 1980- e até funciona em algumas passagens- mas tentar conjurar isso nos dias de hoje é complicado. A trama mostra três amigos escoteiros já na adolescência. No entanto, dois deles pretendem sair dos escoteiros por se acharem muito velhos e por só pensarem em mulheres. O que racha a amizade dos mesmos. No meio disso uma epidemia de mortos-vivos acomete a cidade onde residem e agora cabe os escoteiros sobreviverem e salvarem as pessoas que gostam. Com piadas secas sobre mulheres, cenas bizarras (um dos garotos para não despencar de uma janela se segura num pênis de um zumbi velho) e piadas até divertidas, Como Sobreviver a um Ataque Zumbi acabou me entretendo dentro da sua projeção e proposta. Pra quem curte aqueles filmes trash é uma boa pedida sim. Não leve a sério que você irá dar algumas boas risadas...
NOTA: 7,5
Os 6 Ridículos já fala muito até mesmo pelo título e cara posso dizer: é ruim demais! Nada nesse filme funciona. Nada mesmo! Adam Sandler fazendo cara de Adam Sandler o filme todo como se estivesse com sono me deu sono. Na "trama" Faca Branca (Sandler) que vive com índios, descobre seu verdadeiro pai e fica afeiçoado a ele, mas o mesmo tem uma dívida alta com um bandido perigoso e acaba sendo "sequestrado" por ele e cabe ao Faca Branca buscar uma grana alta para o resgate. No trajeto, ele descobre mais 6 irmãos (!) e os mesmo acabam por ajudar Faca Branca a assaltar de bandidos (!!) para buscar a grana necessária para salvar o pai deles. O longa é bem produzido, não há dúvidas, mas tirando uma ou dias piadas aqui e ali, o filme não tem muita graça. Ultimamente Sandler tem colecionado uma lista longa de filmes fracassados de público e crítica, e Os 6 Ridículos só engrossa essa lista. Eu até gosto de alguns filmes dele, mas de uns tempos pra cá negócio tá bem ruim pro cara.
NOTA: 2,0 (pelo personagem Burro)
Quarteto Fantástico teria sido um bom filme... se não fosse Quarteto Fantástico. Se não tivesse sido vendido como um filme baseado em quadrinhos. Mas não se engane: começa muito bem na verdade, mas com o decorrer (rápido) da projeção o filme vai ficando pesado, sem muito carisma. É notório a falta de química entre os atores e até um cara bom como Miles Teller ficou robótico. A trama em si mostra que quando garoto Reed Richards (Teller) consegue criar uma forma de viajar entre dimensões que posteriormente chama a atenção de um renomado cientista, o Dr. Storm (Reg E. Cathey). Sendo assim, Storm banca o projeto e une Richards e a Victor von Doom (Toby Kebbell), que já tinha criado a mesmo coisa que Reed, mas que não conseguia fazer funcionar como ele. A partir daí a trama corre rápido e temos o acidente "cósmico" que na verdade ocorre nessa versão dentro do Planeta Z- que é a Zona Negativa dos quadrinhos. Um detalhe é que Sue Richards (a insosa Kate Mara) não estava na viagem, mas acaba atingida assim mesmo (!). Falar mais que isso é redundante. O filme tem alguns bons momentos, até lembra o Quarteto em algumas passagens, mas é só. Em tempo, o Coisa (Jamie Bell) ficou muito bom e o Tocha Humana (Michael B. Jordan) perdeu a graça, sendo um cara mais sério e delinquente (nos quadrinhos ele é mais irresponsável que arruaceiro/revoltadinho). Assista por sua conta e risco.
NOTA: 6,0
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