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Stranger Things - 2º Temporada (resenha seriados)


O seriado chegou em 2016 para ser mais uma série do catálogo do Netflix. Claro que eles esperam sempre que seja um sucesso e tenha um retorno com isso, mas foi além. A criação dos Irmãos Duffer abocanhou um espaço na cultura pop para sempre e ficará sim com "aquela série" que fez uma nova mania mundial, assim como Arquivo X, por exemplo, quando surgiu- sendo que Stranger Things tem uma vantagem a mais que é a internet como a conhecemos hoje. A segunda temporada tinha a difícil missão de atingir a comoção exigida pelos fãs que a atingiram na primeira e posso dizer que a missão foi cumprida. Essa continuação não só consegue sim ser tão boa quanto a primeira, como consegue se instalar de vez como um produto que de qualidade. Os Duffer poderiam ter perdido a mão com o sucesso subindo a cabeça, mas mantiveram as expectativas sabendo dosar bem o que poderia entrar e o que poderia deixar mais pra frente. 
Nesta segunda temporada os ganchos deixados são respondidos até certa altura e novos são arquitetados para a terceira. Agora com o quarteto completo, Will (Noah Schnapp), Mike (Finn Wolfhard), Dustin (Gaten Matarazzo) e Lucas (Caleb McLaughlin), parecem mais tranquilos em sua vida de crianças normais na pequena cidade de Hawkins, mas Will anda sufocado pela super proteção de sua mãe Joyce (Winona Ryder), que ainda sente medo por conta dos ocorridos com seu filho no Mundo Invertido. E ela não podia estar mais correta! A trama coloca Will como um conector entre as entidades misteriosas e malignas daquele mundo com o mundo real, onde ele serve de ponte para as ambições de uma entidade sombria e misteriosa. Paralelo a isso, Onze (Millie Bobby Brown) tem um outro papel a desempenhar na trama junto ao xerife Jim Hopper (David Harbour) onde eles tem uma relação frágil de "pai e filha". A trama vai além quando novos personagens adentram a esse mundo estranho e bizarro. Os destaques vai para Max (Sadie Sink), que consegue se incluir no grupo com naturalidade e Bob (Sean Astin) que entra pra ser apenas o namorado de Joyce e acaba tendo um papel importante na trama.
No frigir do ovos, a segunda temporada de Stranger Things é um acerto ascendente. A caracterização dos anos de 1980, o estudo do comportamento dos personagens, assim como toda a ambientação, fazem com que você se "mude" para aqueles anos e nos transporta com qualidade para um universo nostálgico e ao mesmo tempo novo. Todas as novas peças, todos os novos personagens se acertam no decorrer do programa e isso deixa novos desafios para os criadores e produtores, que é fazer uma terceira temporada pelo menos no mesmo nível dessa segunda ou maior. Stranger Things veio para ser um novo ícone, contanto que continue mantendo o ótimo formato que vem sendo adotado. Agora é aguardar até 2019 para a continuação...

NOTA: 9,5

Comentários

Little Ton disse…
Tão boa quanto ou até melhor que a primeira. Comparo aos dois primeiros filmes da franquia Alien. O começo com suspense e o segundo partindo para a ação na medida certa. Agora torço pra quer a terceira não tome os mesmos rumos que esses filmes...