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Zonas Mortas no oceano

Eu até queria começar isso com um: “Ah, o mar... adoro sentir o cheiro dele”. Mas vamos colocar em questão uma frase que o Homer Simpson disse certa vez em determinado episódio quando ele se encontrava no meio da morte no oceano: “(...) Oh, mar, esgoto do mundo...” e daí eu calo-me, porque ele disse tudo. Tá, a questão de meio-ambiente hoje virou algo como “rodinha” de pessoas relacionadas. Não é um assunto trivial, o que é bom, mas virou “comum” falar e nada fazer. Quantas vezes vemos os “grandes” tentarem acordos disso e aquilo, e no final das contas só vemos mesmo é o nosso planeta sofrendo e sofrendo, certo? E isso, como sempre bato na tecla aqui, é importante. Sempre será! Não adianta se esconder em outros assuntos, o meio-ambiente é importante. Vivemos em simbiose com ele. Então voltemos a focar os mares. Muito se fala das queimadas, do ar, do efeito estufa e blá-blá-blá! Mas o mundo é grande e pra quem de repente num sabe, vivemos num “planeta água”. Da mesma forma que estamos perdendo espaço na nossa atmosfera e em terra, estamos perdendo espaço nas águas também.

Estudos recentes falam do aumento das zonas mortas. Essas zonas são na verdade lugares onde não se dá mais para se ter vida aquática. E geralmente estas tais zonas ficam localizadas nas costas por conta do acumulo de poluentes. Os detritos acabam “afogando” os mares. Outros agentes também influenciam a proliferação de zonas mortas, como o adubo. Ele acaba chegando ao mar através da agricultura que acaba jogando mais nutrientes no mar pela terra que por sua vez puxa mais nitrogênio e fósforo (comum em adubamento) fazendo com que aja morte de algas em regiões litorâneas e, conseqüentemente, as mesmas ao afundarem servem de comida para bactérias que expurgam todo o oxigênio no local no processo, deixando assim aquela zona inapropriada para qualquer vida marítima. Um exemplo de zona morta é o mar Negro, na Europa Oriental. Infelizmente, como o próprio estudo diz, só se repara isso quando ele começa a atingir a boca de alguém. Quando temos escassez de comida em certas regiões, é que os estudos são feitos e conferidos como tal e sendo assim, é que se começa a tomar decisões. Que providencial! E é assim que vamos arrastando o planeta, que hoje parece menor e mais sufocante. Acima, uma foto por satélite do Mar Negro.

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