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Bar Karma 1º Temporada

Eu tinha boas expectativas quanto a este seriado por envolver duas coisas que gosto muito: espaço/tempo/física-quântica e misticismo. Começando do começo então: Bar Karma tem a mão do “Midas JediWill Wright, para quem não sabe, o criador dos famosos The Sims e Sim City- portanto, as apostas eram altas quanto ao seriado produzido. Que tal uma série onde o roteirista é o fã de ficção científica comum? É mais ou menos por aí onde fã de uma comunidade de ficção criam o plot principal do episódio através de uma ferramenta chamada Motor Story Maker onde fãs criam toda a estrutura e profissionais fazem o resto. Tudo podia ser feito via Internet. Parece promissor e interessante? É mesmo... mas nem por isso ai de ser uma execução promissora. A série que tem uma boa premissa é arrastada e até dado momento amadora. Na trama Doug Jones (Matthew Humphreys) ganha um bar misterioso que fica no limiar do tempo e espaço e é conduzido pelo misterioso James (William Sanderson) que dividi as tarefas com a azarada Dayna (Cassie Howart). Aqui os três tentam resolver casos de pessoas que precisam concluir assunto “karmáticos” para que possam seguir em frente dentro de algumas possibilidades “x” em sua linha futurístico. O maior problema é que os primeiros episódios parecem repetecos um dos outros, usando sempre a mesma estrutura como se fosse um rosto que troca de peruca!
O que é uma premissa inteligente e instigante se torna uma premissa chata e repetitiva nos episódios seguintes com textos mastigados e fracos. A direção do programa também deixa a desejar com situações pouco criativas e de credibilidade, o que torna a série ainda mais amadora. Se todo fã de ficção tivesse a chance de dar pitacos nas suas séries preferidas invés de reclamar, talvez seja esse o resultado: nada! A lição que fica é que fã “sabe” muito de “porra nenhuma” do show Business. As ideias são boas, mas caótica e não empolgam em nada. A estrutura do programa é confusa, não deixa claro que seguimento está sendo utilizado o que torna tudo ainda mais arrastado. Existem muitas ideia no ar, mas pouco aproveitamento das mesmas. Quando comecei assistir a sensação que tive foi a de perda de tempo, mas como eu estava com todo o programa em mãos, resolvi assistir tudo há alguns meses atrás e constatei que dos 12 episódios apenas os últimos são interessantes de fato dando algum fundamento e causando (aí sim) um impacto interessante na história (falar muito pode estragar certas situações para quem venha a assistir).
No geral o seriado é meio “nem fede e nem cheira” com poucas boas saídas efetivas. O elenco até que é esforçado, mas as situações e aceitações de alguns ocorridos são no mínimo questionáveis. O final de temporada dividi a trama em “bons” e “maus”, mas até isso é relativo diante da falta de singularidade da série. Isto é: nem ele sabe ao que veio. Muito provavelmente Wrigth está tentando provar a si mesmo que é possível interagir com o público num programa desse formato (que não é tão novidade assim), mas tudo indica que ele deu um passo maior que o ego. Que é o cara é o “fodão Jedi” todo mundo gosta de dizer, agora engolir que nem tudo que ele faça é bom, fica complicado de aceitar. Sendo mais claro: a série é fraca. Muito fraca. Tinha potencial, mas não engata. Não sei se terá uma segunda temporada e nem fui atrás de saber, mas se houver, espero que dessa vez façam uma coisa mais condizente e acertada que um amontoado de ideias geeks se chocando.

Não se engane pelo vídeo, se metade disso fosse assim... seria realmente bom.

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