Se Beber, Não Case- Parte II
(Comédia)

Nota 6,5
(Comédia)

O mais do mesmo.
Há filmes de comédia que merecem uma continuação. Se Beber, Não Case II não era a continuação que eu esperava. Infelizmente o filme refaz o mesmo trajeto do primeiro, usando as mesmas piadas, mas agora de forma mais aloprada- e ao mesmo tempo mais sérias. E sim, é tudo de novo e praticamente do mesmo jeito. A história mostra que Stu (o dentista) irá se casar e seu casório será em Bangcoc na Tailândia, cidade extremamente exótica. Com isso em mente, Stu (Ed Helms), Alan (Zach Galifianakis- mais contido e menos engraçado- pra não falar retardado)), Phil (Bradley Cooper) e Doug (Justin Bartha no lugar do sem sal do Jason Bateman) viajam todos juntos para a cidade e como da primeira vez depois de uma noite de bebedeira(!), acordam num lugar estranho, sem lembrar o que aconteceu na noite anterior e com um problema: o jovem irmão da noiva que estava com eles some e no lugar apenas o dedo do rapaz é encontrado dentro de um apartamento todo esculhambado. Começa a busca pelo garoto e para saber o que diabos aconteceu- assim como no primeiro filme. Todd Phillips é um diretor que sabe fazer comédia provado em Se Beber, Não Case I e em Um Parto de Viagem, mas aqui ele mete os pés pelas mãos e entrega um filme burocrático com cara de “velho”, com piadas homofóbicas e risos amarelos. Até Mike Tyson aparece... cantando! O filme tem ápices de drama e violência urbana exacerbada com algumas tiradas engraçadas entrelaçadas no enredo. Não é um filme totalmente ruim, mas está aquém do primeiro.
Nota 6,5
Trailer.
30 Minutos ou Menos
(comédia)
Nota 7,0
30 Minutos ou Menos
(comédia)

Divertido, mas descartável
Filme do diretor do divertido Zumbilandia que poderia ter sido melhor, mas foi apenas regular. Na trama Nick (Jesse Eisenberg) vive um entregador de pizza maconheiro que precisa entregar pizzas em 30 minutos ou a pizza sai de graça pro cliente e do bolso dele para o dono. O cara é todo espertão, descoladão, mas todos a sua volta estão crescendo profissionalmente e ele continua entregando pizza. Paralelo a isso, Dwayne (Danny McBride) e seu puxa-sacos Travis (Nick Swardson) planejam matar o pai do primeiro para que possam herdar a grana do velho, que por sua vez, está com pouco mais de um milhão em conta. Dwayne resolve roubar um banco para contratar um assassino e usa o entregador de pizza para fazer um serviço do assalto depois de amarrar uma bomba (!) nele com um timing controlado por controle remoto. Nick cai na armadilha dos meliantes e acaba fazendo o que eles querem numa série de situações que vão de tiros acidentais, fuga alucinada da policia e namoros relados com irmã de seu melhor amigo caricato Chet (Aziz Ansari), que o ajuda na empreitada. O filme começa bem, desenvolve bem com todos os envolvidos mostrando a importância de cada um na trama. Tem bons momentos, chega a ser engraçado, mas não é o filme do tipo pastelão e tem apoio principalmente nas situações inusitadas e tenta ser imprevisível, mas antes da metade do filme você já saca como vai acabar. Ruben Fleischer tem uma boa mão como diretor e consegue tirar leite de pedra nessa comédia que cumpre bem seu papel: entretém! Mas falta carisma a alguns personagens e isso acaba tirando um pouco da graça. Tem bons momentos e pode divertir se você não se levar muito a sério (tem que gente que acha que tudo tem que ser super foda o tempo todo).
Nota 7,0
Trailer.
Amizade Colorida
(comédia, romance)
Nota 8,0
Amizade Colorida
(comédia, romance)

Comédia adulta de qualidade
Filme de Will Gluck com Mila Kunis e Justin Timberlake. O filme é sobre a relação de duas pessoas que descobrem no sexo sem compromisso um meio de dar prazer sem o já dito “compromisso”. Na trama Dylan (Timberlake) é um diretor de arte que troca seu blog com sede em Los Angeles por uma grande revista em Nova York. Ali ele conhece a caçadora de talentos Jamie (Kunis) e os dois se tornam bons amigos e só isso. Teria tudo pra ser um filme sem sal sobre relacionamentos amorosos que deram certo por questão da ocasião, mas a comédia romântica se aprofunda muito mais nos sentimentos e na forma como eles são divididos, tratados e “comercializados” entre os protagonistas, uma simbiose melhor do que eu esperava. Não é uma comédia romântica de “Anna Faris”, e sim algo mais adulto, casual e inteligente. Tudo é crível até certo ponto da trama; família, trabalho, cotidiano, que qualquer pessoa pode viver. Um conto de amor moderno, antenado com o mundo cheio de visual movido por “hypes” repentinos. Um bom filme que vale o “ingresso” em frente a TV.
Nota 8,0
Trailer.
Eu Queria ter a sua Vida
(Comédia)
Nota 7,0
Trailer.
O Guarda
(Comédia, Policial)
Eu Queria ter a sua Vida
(Comédia)

Escatológico e grosseiro, mas diverte
Eu detesto filme de pessoas que trocam de corpo! Quando peguei esse filme pra assistir eu tinha “zero” informações sobre ele. Eu achava que era um amigo que tinha inveja do outro ou uma merda assim. Bom, por incrível que pareça o filme é melhor do que esperava, mas ainda é um filme fraco que se garante em pequenas tomadas escatológicas e sexo, frases de efeitos e situações constrangedoras- disso ele tá cheio. O filme tem Ryan Raynolds e o sem graça do Jason Bateman (que dessa vez trabalhou e até faz alguma graça), dois amigos com vidas completamente avessas. Bateman vive um cara que trabalha muito para dar luxos e conforto a família, e Raynolds é um despirocado aloprado que só pensa em viver a vida, com muito sexo e o que vier pela frente. Quando os dois durante uma mijada (!) cruzam suas respectivas “urinas” e falam ao mesmo tempo que queriam viver a vida um do outro, a mandiga tá feita. Admito que tem situações até engraçadas nesse filme, apesar de constrangedoras para os personagens, mas não salva a premissa fraca. Poderia ter sido melhor, mas cara, eu sou doente. A parte da mulher cagando na frente do marido que na verdade é o amigo... porra... broxante (e divertido, vai). No final não deixa de ser um filme divertido, tirando uma outra vacilada e o previsível final (como sempre). Dá pra assistir com amigos falando besteiras, pois tem situações bizarras como a filmagem do filme pornô. Essa vale a entrada. Hahahahaha! Tá... a cena da bosta do bebê também é boa.
Nota 7,0
Trailer.
O Guarda
(Comédia, Policial)

Brilhante!
De toda essa leva de filmes que assisti de comédia nas últimas semanas, O Guarda foi disparado o melhor. Mas aviso aos “desavisados”: o filme não é uma comédia pastelão que vai te fazer rir a cada 5 minutos com quedas, peidos e situações grotescas típicas de filmes de comédias popular. Não estou querendo insultar a inteligência de ninguém, mas tem filmes que não foram feitos para ser “popular”! O Guarda é um desses. Filme irlandês dirigido e escrito por John Michael McDonagh, trás uma produção divertida, calcada no bom diálogo, no texto cítrico, crítico e com bastante humor negro (que é o ponto forte). Na trama o Sargento Gerry Boyle vive sua vidinha comum fumando maconha, sendo corrompido com pequenos atos, bebendo na hora do serviço e não dando muito a mínimo pro que está de fato a sua volta na cidade Galway na costa da Irlanda, até a chegada do agente do FBI (vivido por Don Cheadler- muito bom aqui) em busca de encerrar um negócio de 500 milhões em drogas. O que dá juntar um empenhado agente do FBI com um Sargento que não quer se envolver em nada do tipo? Hah! Diálogos fantásticos que não poupa ninguém de críticas sociais do mundo moderno, usando e abusando de estigmas do conservadorismo atual (hipócrita) de forma genial. O mais legal é que o filme brinca com maestria com todos esses chavões hollywoodianos tirando sarro da cara da indústria de filmes ação com fodões como Bruce Willis, Jason Statham, Vin Diesel, etc, mostrando que pra ser herói não precisa ser musculoso ou galã, e porque não um cara gordo de meia idade e que entra em ação na hora certa? Esse é um perfil que os brucutus podem não aceitar, mas é elevado a máxima potencia da razão em O Guarda. Palmas para Brendan Gleeson, sensacional no filme e completamente a vontade. Que puta ator, cara. O trio de traficantes vividos por David Wilmot, Mark Strong e Lian Cunningham também se superam com diálogos acirrados e divertidos. Um tremendo filme! Vale a pena!
Nota 9,5
Vale dizer que as "resenhas" são baseadas no meu gosto pessoal para o mal ou para o bem. Cada um tem o seu e as resenhas acima não tem o intuito de serem absolutas. São apenas impressões de fã de filmes sobre os mesmos em questão. Cada um deve assistir e tirar as próprias conclusões acerca dos filmes independente de relatos externos. Resumindo: gosto é que nem cu e cada um tem o seu- e DEVE e MERECE ser respeitado.
Comentários