Eu sempre sou suspeito para falar de filmes de guerra, pois é uma temática que gosto muito, ainda mais quando envolve a sangrenta Segunda Grande Guerra Mundial. Até onde a selvageria humana pode ir é contada através de guerras como essa: homem contra homem, máquina contra corpos. Em Corações de Ferro (Fury no original) temos todos os elementos base desse tipo de filme: homens calejados e insensíveis por conta dos horrores da guerra, alguém que sempre entra em pane no momento específico (com direito a câmera lenta), balas, corpos, sangue, explosões, tensão, etc. A fórmula é essa mesmo. Não tem muito como fugir disso. Mas pode-se tentar fazer essa pontuações soarem novas. No caso de Corações de Ferro não acontece, porém, o conteúdo se faz satisfatório. A trama coloca um tanque de guerra comandando pelo sargento Wardaddy (Brad Pitt) no meio da Alemanha onde há fogo inimigo por todos os lados. Cabe ao sargento assegurar a vida de seus quatro homens, incluindo um jovem soldado que substitui um dos seus que fora morto. A trama se concentra mesmo na sobrevivência em campo hostil no meio de inimigos por todos os lados. O ponto forte, claro, são as batalhas entre os tanques. Negócio era tenso! O detalhe que achei estranho foi na forma que como foram representados os disparados de armas de fogo diversas... que eram "coloridos", parecia que estava assistindo Star Wars durante a troca de fogo. Com interpretações sinceras (e outras meio canastras), Corações de Ferro é um bom de filme de guerra e seu clímax é de encher os olhos, como nos melhores e maiores filmes de guerra do cinema. O diretor David Ayer conhecido por seus filmes urbanos e policiais trás um pouco da rua para dentro do campo de batalha em pleno ano de 1945. Bem produzido, bem filmado e com uma fotografia bem feita. Mais um que entra pra minha lista de bons filmes de guerra...
Nota: 8,5
Comentários