Meu... o cara tá véio. Lembro (lá vem a parte do “lembro”) que quando eu era moleque, queria imitar os passos desse cidadão com aquelas sacadas pra trás e tal. Naquela época, década de 80, pela metade, eu ainda não tinha muita noção do que era um “Michael Jackson”, mas lembro que todo mundo falava dele. Todo mundo queria ter um LP (disco de vinil) dele. Era “cool” saber uns passinhos dele pra fazer entre os amigos. E agora, ele faz 50 anos. Parece que foi ontem que ele era um guri no meio dos irmãos angariando simpatia, passando por tantas polêmicas e diabo. Eu poderia falar dele. Levantar a ficha dele na internet e ficar aqui. Admito que não conheça muito dele e é disso que quero falar. Do que vi. Do que acompanhei. Cara, a minha infância foi ouvindo os discos do Michael que o vizinho sempre colocava as alturas no começo da noite. Naquela época, eu só curtia. Não sabia o que era aquele cara, mas curtia. E aí meus vizinhos sempre faziam os “passinhos” e tals. Cheguei a acompanhar ele na TV, o que tinha disponível na época. E pelas rádios também. Eu tava por dentro até ali, perto do começo dos anos 90. Mas aí, eu comecei a ouvir Guns N’ Roses, Bon Jovi, The Cranberries... e esqueci do Michael. Pra mim... ele tinha simplesmente sumido. Sem foco. Isso pra mim, que já não acompanhava a carreira dele com tanto entusiasmo.
Não lembro bem, mas acho que depois disso, ele ressurgiu com Black or White, inclusive com a cor da pele mudada, o que gerou uma polêmica dos infernos. O que sei é que o meu interesse pelas músicas do artista voltou e eu comecei a acompanhar de novo tudo que saia em relação a ele, mas sem tietismo, claro. O lance da pele parece que serviu de novo gás pro cara voltar ao foco das atenções. Lembro que muitos boatos começaram a surgir. Falavam que ele não queria mais ser negro, outros disseram que era câncer, e aí surgiram mais coisas como que ele dormiria numa câmara hiperbárica para retardar o envelhecimento, que ele comia criancinhas lá no rancho dele, o Nerverland (balde) e depois disso inúmeras vezes ele foi acusado de abuso sexual contra menores. Foi fortemente “atacado” pela imprensa maciça que queria informações sobre o astro pop. Nesse período eu já não ligava mais. O momento dele havia passado novamente. Pelo menos pra mim. Já não me interessava de novo e eu já estava me mudando pros “poperom”. Pra música tecno. Coisa mesmo de época, porque logo depois me finquei no metal, hardrock e bandas underground.
Mas Michael Jackson ainda é uma figura icônica que, assim como a Madona, sempre estarão no meio das pessoas. Pro bem ou pro mal. Claro que Jackson teve seus muitos momentos. Eu lembro do estrondo que foi Thriller, e logo depois Bad, da participação dele em We Are The World e várias aparições e comportamentos. O cara dançando era algo jamais visto. Era algo novo. Diferente, sexy, atrevido. Foi o cara do momento por muitas vezes. Thriller ainda é o álbum mais vendido de todos os tempos. Ele ainda está aí, fazendo sua imagem, mesmo que mais deformado que uma trombada de caminhão com trem. Michael Jackson ainda conquista novas legiões. Ainda consegue trazer novos fãs. E mesmo daqui a muitos anos, ele será como Elvis Presley, só que deformado. Enfim, é um cara que fez muito, cresceu pobre num bairro pobre e hoje tem grana pra botar pela bunda. Ele é sim um vencedor. Parabéns ao grande Michael Jackson, que nem sabe que eu existo, mas mesmo assim, de certa forma, ainda sou seu fã.
Não lembro bem, mas acho que depois disso, ele ressurgiu com Black or White, inclusive com a cor da pele mudada, o que gerou uma polêmica dos infernos. O que sei é que o meu interesse pelas músicas do artista voltou e eu comecei a acompanhar de novo tudo que saia em relação a ele, mas sem tietismo, claro. O lance da pele parece que serviu de novo gás pro cara voltar ao foco das atenções. Lembro que muitos boatos começaram a surgir. Falavam que ele não queria mais ser negro, outros disseram que era câncer, e aí surgiram mais coisas como que ele dormiria numa câmara hiperbárica para retardar o envelhecimento, que ele comia criancinhas lá no rancho dele, o Nerverland (balde) e depois disso inúmeras vezes ele foi acusado de abuso sexual contra menores. Foi fortemente “atacado” pela imprensa maciça que queria informações sobre o astro pop. Nesse período eu já não ligava mais. O momento dele havia passado novamente. Pelo menos pra mim. Já não me interessava de novo e eu já estava me mudando pros “poperom”. Pra música tecno. Coisa mesmo de época, porque logo depois me finquei no metal, hardrock e bandas underground.
Mas Michael Jackson ainda é uma figura icônica que, assim como a Madona, sempre estarão no meio das pessoas. Pro bem ou pro mal. Claro que Jackson teve seus muitos momentos. Eu lembro do estrondo que foi Thriller, e logo depois Bad, da participação dele em We Are The World e várias aparições e comportamentos. O cara dançando era algo jamais visto. Era algo novo. Diferente, sexy, atrevido. Foi o cara do momento por muitas vezes. Thriller ainda é o álbum mais vendido de todos os tempos. Ele ainda está aí, fazendo sua imagem, mesmo que mais deformado que uma trombada de caminhão com trem. Michael Jackson ainda conquista novas legiões. Ainda consegue trazer novos fãs. E mesmo daqui a muitos anos, ele será como Elvis Presley, só que deformado. Enfim, é um cara que fez muito, cresceu pobre num bairro pobre e hoje tem grana pra botar pela bunda. Ele é sim um vencedor. Parabéns ao grande Michael Jackson, que nem sabe que eu existo, mas mesmo assim, de certa forma, ainda sou seu fã.
Comentários
Como eu e você meio que regulamos de idade, posso dizer que passamos mais ou menos pelas mesmas coisas quase ao mesmo tempo (exceto por Guns e congêneres, bem como ao que se seguiu, que eu só fui ouviu muuuito tarde).
Fato é que eu acho o clipe de Thriller um dos (se não "o") clipe mais foda de todos.
vendo hoje a carreira do cabra, fico com pena. Você tem razão quando compara-o ao Elvis, são realmente parecidos em muitas coisas, mas (espero que entenda o que quero dizer) Michael teve o azar de não morrer. Aí a carreira foi ladeira abaixo.
E pensar que quando eu era moleque achava que o MJ deveria se casar com a Madonna...