Sendo bem prático, posso dizer que Young Justice é uma das melhores animações que a DC Comics já produziu com seus personagens. A animação está fantástica, com movimentos bem ousados, boas lutas e bom texto. O “senão” da série animada até aqui é que temos um conflito de gerações dentro do programa. Não se sabe exatamente quando ou onde se passa o tempo do seriado, mas fica claro que é em épocas atuais. O “problema” é que há uma mistureba de conceitos de Era de Prata e a “Era Presente” aqui. Por um lado temos o novo Aqualand, Miss Martian e Ártemis como nova parceira do Arqueiro Verde (até onde pude ver, não fica especificado quem realmente ela é). Mas também temos Ricardito logo se transformando em Arqueiro Vermelho, um Robin que não sabemos se é o Dick Grayson ou Tim Drake (mas ele tem a personalidade de Jason Todd) e o Kid Flash é Wally West, então Barry Allen é o Flash dessa encarnação.E de quebra, ganhamos um Superboy com quase a mesma ordem com que foi criado nos quadrinhos (quase, mas raspa meio longe da trave). Fora essa pequena “farra cronológica”, a série tem bons momentos de ação, com uma animação de ponta de um nível muito alto para algo do tipo nos Estados Unidos, se bem que isso vem mudando de uns tempos para cá, basta pegar a nova série animada dos Vingadores, que é sensacional e tem uma animação muito foda também. Acho que essa “Justiça Jovem” ainda tem muito a mostrar. Quando a temporada finalizar, aí sim resenha completa. A série tem produção de Greg Weisman (do ótimo Espetacular Homem-Aranha) e ele trouxe Sam Register (de Ben 10 e Batman: Os Bravos e Destemidos).
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