Fanzine Nerd

Pronto, agora a Panini despirocou de vez relançando tudo duma lapada só. Entrou em pré-venda em alguns sites quatro encadernados do Batman em capa dura. Edições que estavam esgotados em lojas especializadas e livrarias e vinham sendo especulados a valores imorais em sites como o Mercado Livre entre outros como sebos na internet. Entra então novas edições de Asilo Arkham (R$ 60,00), Ano Um (R$ 37,00), Dia das Bruxas (R$ 55,00) e Piada Mortal (R$ 22,90). Essa é sua chance. Eu todos esses em outras versões mais simples, com exceção de Dia das Bruxas. 

Depois de anunciar Dias de um Futuro Esquecido, agora é a vez de Deus Ama, Homem Mata. A edição terá 104 páginas e custará R$ 22,90. A HQ serviu de "base" para X-Men 2 nos cinemas. Escrita por Chris Claremont e arte de Brent Anderson, é mais uma daquelas que fez a fama dos mutantes nos de 1980. A edição deveria ter chego às bancas agora em setembro, mas ficará para outubro (e olhe lá!). Ainda não tenho a informação se a capa será cartonada ou dura (quem tiver e quiser postar aqui, beleza). A Panini não colocou a edição em seu checklist oficial- assim como te feito com muitas edições especiais. A Panini ainda não divulgou a capa da edição. Acima a versão da Abril lá nos de 1980...

A editora Panini lançou em bancas Star Wars Legends, com séries em quadrinhos inéditos no Brasil de Star Wars. Só pra constar: a série da coleção de Star Wars da Planeta DeAgostine não trás nada dessa que a Panini está lançando em bancas. Bom, o lançamento da Panini ainda são HQs da Dark Horse, sabendo que a editora do "cavalo negro" não está mais editando os quadrinhos da saga Star Wars por conta da compra da Lucas Films (que detém os direitos originais) pela Disney, que agora é dona da Marvel...e portanto, tem os direitos a partir de agora de produzir quadrinhos da saga intergaláctica. A edição tem papel de qualidade e preço compatível com a mesma qualidade. A série Star Wars- Legends é escrita por Brian Wood e tem arte do arroz da festa Carlos D´Anda com histórias que se passam logo após o Episódio IV da cronologia cinematográfica. Já a outra HQ é Dark Times com uma HQ que se passa logo após o Episódio III da nova série cinematográfica com textos de Randy Stradley e art...

Por isso que às vezes eu não entendo essas merdas. Depois da Panini lançar Dias de um Futuro Esquecido a um valor sem noção, é a vez da Abril atirar no pé. Senão vejamos: Pato Donald celebrando 80 anos parárá e tal e a edição # 2436 de Pato Donald com 48 páginas custa aí R$ 3,50. Beleza? Certo. Agora... Disney Big # 29 com 304 páginas custará R$ 13,00 contos. Agora faça as contas aí, camarada: com R$ 14,00 você leva quatro edições de R$ 3,50 com 192 páginas no total, enquanto com R$13,00 você pode levar uma edição com mais de 300 páginas! Às favas! Às favas com esses malditos! 

Gosto muito de filmes de ficção. E gosto muito de filmes de guerra. Quando unem os dois, fico realmente interessado. No Limite do Amanhã quando foi lançado nos cinemas eu não dei muita bola. Tom Cruise tem feitos muitos filmes de ficção ultimamente de nível mediano, e achei que esse era só mais um que podia esperar um lançamento para o mercado de home-vídeo. O bem da verdade é que eu deveria ter assistido nos cinemas. No Limite do Amanhã lembra alguns filmes que gosto muito, no caso, Tropas Estelares por seus discurso militar, sua forma sensacionalista de usar a mídia em prol de uma guerra sangrenta. E o Feitiço do Tempo, romance dos começo dos anos de 1990 que faz com que um jornalista fique preso sempre ao amanhecer no mesmo ponto em que acordou no dia anterior, revivendo os mesmos momentos, mas se adaptando a eles. Na trama de No Limite do Amanhã Tom Cruise vive o Major Bill Cage, que é o encarregado por criar vídeos do front " marqueteiros" para a assessoria de impress...

E finalmente finalizei A Queda dos Mutantes. Eu nunca acompanhei essa fase em sua época quando saiu nas bancas pela Abril ainda nos famigerados (mas para alguns saudosistas) formatinhos. Depois de ler as três edições que compõe o arco, o derradeiro com o final da passagem dos X-Men para os Novos Mutantes se revelou uma grata surpresa pra mim. Apesar de ter gostado da participação do X-Factor e dos X-Men, foi em Os Novos Mutantes de Louise Simonson e Bret Blevins que eu mais me divertir. Em X-Factor Louise parecia mais preocupada em manter a trama politizada, e Chris Claremont em X-Men... bem, sacumé... recordatórios,dramas, bravatas, etc. Já em Novos Mutantes Louise se mostrou mais à vontade. Os personagens pareciam mais naturais, apesar de o texto ser mais leve, com cara de série americana familiar dos anos 80. E eu não sabia, mas foi nesse arco que os Novos Mutantes tiveram uma baixa sentida por vários anos (não vou revelar, afinal, há pessoas que ainda não leram). Uma das melhore...

A nota seria sobre o lançamento do esperado X-Men – Dias de um Futuro Esquecido anunciado ainda ano passado para ser lançado no mesmo período do filme em 2014, mas que foi abortado por sei lá que razão (vai saber!), mas se tornou um chute nos bagos. A Panini irá aproveitar o lançamento do Blu-Ray e DVD (!!!) do filme para lançar essa versão em capa dura, 184 páginas e custando R$ 68,00-- QUÊ? SESSENTA e OITO pilas? Tem certeza que num é a Mythos ou a Devir , produção? Produção: "Nãoooo" Isso bastou para que os fãs detonassem a Panini por esse preço fora de órbita por apenas duas edições, os arcos reais de Dias de um Futuro Esquecido em The Uncanny X-Men #141 e #142. Fim e é só isso! As outras HQs que compõe esse encadernado são sem nexo algum com o arco. Eu realmente não entendi essa da Panini. Apesar de luxuoso, ficou sem sentido algum. Os leitores estavam reclamando dessa (péssima) decisão editorial na fanpage da editora no Facebook e foi unanime: uma bela duma burrad...

Primeiras impressões do primeiro episódio de Gotham. Com toda sinceridade, dentro da média de um piloto normal de (boas) séries policiais, com a inserção, claro, de personagens de quadrinhos. Invés do tira bom se chamar "Max", ele se chama James Gordon e o tira mal se chamar "Jack", ele se chama Harvey Bullock. Vamos ver se o resto confere: polícia corrupta, cidade violenta, máfia... e um mistério no ar. Não estou desdenhando o episódio piloto, apenas dizendo que não é um milagre repentino. Vamos colocar por outro ângulo: para um fã de quadrinhos com certeza se torna muito mais interessante, e para um fã do Batman então, muito mais! Afinal, temos ali o Alfred, Bruce Wayne, a Mulher- Gato, Pinguim, Charada, todos esses personagens carimbados e cheio de histórias, agora em uma versão mais jovem e em carne e osso, formando suas psiques. Mas para um fã comum de seriados (ou não), com certeza irá soar apenas "bom". Eu... (EU)... como fã de quadrinhos e do Ba...

Finalmente a capa do retorno de Yu Yu Hakusho às bancas. A editora JBC coloca a partir de outubro (lembrando que é setorizado) uma nova versão do mangá de Yoshihiro Togashi, que foi muito pedido pelos fãs. Eu mesmo estava querendo o retorno disso. Dessa vez a editora irá editar em tankobon (diferente da primeira versão em meio tanko) e com o dobro de páginas. A editora também promete uma tradução que ao mesmo tempo que seja mais fiel, siga de perto a versão do anime que já foi exibido em TV aberta pela extinta Manchete e fez muito sucesso. O mangá custará R$ 14,90, terá ao todo 19 volumes e uma média de 200 páginas. 

São Jorge é conhecido como aquele matou um dragão e reza os causos que pode-se vê-lo durante a lua cheia num "desenho" que lembra isso na superfície lunar. O santo católicos é o padroeiro em vário países e tem aqui no Brasil uma ligação muito forte. Eu, particularmente, não conheço muito sobre São Jorge, mas a obra de Danilo Beyruth (Bando de Dois, Necronauta) me deixou bem curioso. Pra mim foi uma grata surpresa quando a Panini anunciou que editaria mais esse trabalho do artista em bancas (o primeiro foi Astronauta- Magnetar pela Graphic MSP). A editora não tem tradição de investir em material nacional fora do linha Maurício de Sousa e isso é uma vitória não apenas para Beyruth que fez com que uma editora grande como a Panini que só trabalha com "enlatado" apostasse em um  material nacional e fora do padrão da casa, os super-heróis. Atualmente muitas editoras "de esquerda" estão apostando em álbuns com artistas brasileiros em tiragens pequenas direto p...

Depois de quase um ano, a editora Marsupial irá lançar este mês o segundo volume de Mestres Modernos com John Byrne (o primeiro foi com George Pérez) terá 128 páginas, R$ 39,90 no formato formato 20,5 x 27,5 cm. Essa série sai nos Estados Unidos e trás sempre importante momentos de um determinado artista no mercado de quadrinhos, esmiuçando a vida do mesmo ao passar das gerações. Há também muitas ilustrações e atrativos para o fã. O terceiro volume é cofre: José Luiz Garcia-Lopes. Imperdível! Outro lançamento, desta vez com um artista nacional é Crônicas Supuradas do grande Marcatti (que vem editando na edição brasileira da Mad). A edição tem 60 páginas, custa R$ 35,00 e está no formato 15,5 x 23 cm. Vale lembrar que Marcatti é um importante nome do quadrinhos Underground no Brasil e ele é o criador do ótimo Frauzio. A edição pode ser encomendada no site do autor clicando AQUI . Mais dois bons lançamentos para o mês de setembro/outubro...

Essa resenha foi relativamente fácil de fazer. O filme é praticamente só olhar, nem precisa entender muito. Muita gente detona essa série cinematográfica de Transfomers, já no seu quarto filme. Particularmente, eu gosto muito do primeiro. O formato e o roteiro de Roberto Orci e Alex Kurtzman (com John Rogers) é mais "coerente"- se é que dá pra chamar assim- que os dois seguintes escritos por Ehren Kruger, que são terríveis! Aliás, Kruger chegou a pedir desculpas pelo roteiro do segundo, que é um filme comédia!!! O bem da verdade é que o terceiro, apesar de ter diminuído na canastrice, também é ruim. O quarto filme, A Era da Extinção, Kruger retorna, mas mais contido. Muito mais que fazer apenas dinheiro, parece que a Paramont e a Hasbro gostariam de ter mais conteúdo. E o bem da verdade é que funcionou... um pouco. O quarto filme da franquia começa até bem, primeiramente trocando o chato do Sam Witwicky (vivido aos choros por Shia LaBeouf) e colocando Cade Yeager (Mark Wa...

A editora Planeta DeAgostini tem investido pesado na franquia Star Wars com o Xadrez (parado em algumas das poucas praças em que é lançado) e a coleção de quadrinhos que já está em fase de teste em algumas cidades. Agora, a mesma Planeta DeAgostini irá lançar The Official Star Wars Fact File- uma coleção de enciclopédia sobre o universo de Star Wars em 50 edição, capa dura e com cerca de 70 páginas cada. O preço será aquele esquema: R$ 9,99 a primeira edição, a segundo com um valor intermediário e as seguintes serão ao preço de R$ 24,99, mas a gente sabe que esse valor pode mudar. Infelizmente a  Planeta DeAgostini é uma editora que limita muito seus lançamentos a praças próximas e não consegue manter a constância. Isso quer dizer que poucas brancas irão receber de fato essa coleção.

Para comemorar os 75 anos do Batman, a Panini vem fazendo alguns lançamentos ao longo do segundo semestre com o Morcego, ainda que bem aquém do esperado, e um dos lançamentos foi o inusitado Batman- Máscara da Morte, mangá de Yoshinori Natsume com 204 páginas. O único mangá de Batman que conheço é um feito por Kia Asamiya que foi até editado no Brasil pela Mythos em 2000 e um mangá produzido por Katsuhiro Otomo para Batman Preto & Branco lançado por aqui pela Abril há vários anos. Esse mangá de Natsume mostra duas faces de um Batman que se pergunta de quem é a verdadeira máscara: do vigilante ou do playboy na pele de Bruce Wayne? Com um texto que segue a cartilha dos quadrinhos americanos, mas ainda cheio daqueles vícios japoneses em seus quadrinhos, Mascara da Morte é uma história até interessante, que não foge tanto do que é feito nos quadrinhos do Homem Morcego cheio de mistérios e vilões sombrios. Na trama Batman se depara com um assassino que costuma arrancar o rosto de sua...

Há tempos eu queria ver isso reeditado no Brasil. Agora a Panini em seu checklist de setembro colocou além de O Inescrito #09, Transmetropolitan Vol. 5 – O Flagelo de Spider e John Constantine, Hellblazer – Dores Fantasmas, uma edição em capa dura de Sandman: Teatro do Mistério! Eu já tinha lido um pouco disso quando a Tudo em Quadrinhos editou algum material por aqui há anos atrás. Sandman: Teatro do Mistério 1- O Tarantula terá 116 páginas, formato 17 x 26 cm, capa dura e custará R$ 23,90. O material é pra chegar ainda este mês em bancas, livrarias e lojas especializadas (duvido muito que acontece ainda este mês). Material de qualidade para quem curte climas mais noir nos quadrinhos...

A editora Nemo anuncia mais dois álbuns. O primeiro é a continuação de O Mundo de Edena, obra de Moebius que era inédita no Brasil até então. O capricho da editora com esse material é digno de aplausos! A edição tem 64 páginas, custa R$ 49,00 e está no formato 24 x 32 cm (bem grande). Mais uma edição e Mundo de Edena será concluído. Material cofre! O outro é mais um material nacional: Astron de Wellington Srbek e Kris Zullo. A Nemo vem trazendo grandes álbuns de luxo com criadores brasileiros e isso é muito legal. Apostar nesse seguimento e no formato que a editora vem apresentando é de tirar o chapéu. A edição terá apenas 32 páginas e custará R$ 19,90 no formato 20 x 28 cm- um formato grande também. Espero poder ver mais disso na editora. A Nemo tem feito mais ou menos o que as editoras europeias fazem, que é apostar em material fechado em formato mais luxuoso. O quadrinho nacional tem encontrado uma boa moradia na editora. Em tempo,  Wellington Srbek, que é o criador do ...

Uma das séries animadas mais elogiadas é Liga da Justiça de Bruce Timm e Alan Burnett que teve uma sequencia intituladas Sem Limites. Depois de Batman- A Série Animada e Supeman- A Série Animada, a dupla se dedicou aos medalhões da DC Comics com muito sucesso, mas depois as séries animadas da DC foram pouco criativas, salvo ou outro seriado, que sempre acabava cancelado, por mais que tivesse algumas boas críticas. Mas em 2015 poderemos rever um pouco da genialidade de Timm e Burnett, que produzirão alguns poucos episódios para o canal online Machinima com a série Justice League: Gods and Monsters Chronicles , uma espécie de prequel para o filme animado Justice League: Gods and Monsters que será lançado em 2015. De acordo com algumas informações, essa Liga será mais sombria. Pra quem curtia a excelente série animada da Liga por Timm e Burnett, será um retorno aguardado. 

E quando eu acho que já deu, eis que mais um personagem da editora DC Comics estará para ganhar as telinhas nessa investida pesada do selo em seriados de TV. Agora é a vez de Lúcifer, personagem criado dentro do universo de Sandman e que depois ganhou uma série em quadrinhos. O seriado será uma parceria entre a Warner TV e a Fox, que por sinal, já tem Gotham na sua grade. Tom Kapinos, criador de Californication, irá cuidar da seriado. A trama deve ser parecido com a dos quadrinhos, onde Lúcifer decide abandonar o inferno por estar de saco cheio e vai para Los Angeles montar um bar chique. Com isso a DC vem engatando vários projetos relacionados dentro da grade televisiva. Vamos se esse fôlego todo irá se repetir nas telonas, onde a Marvel domina a área. 

Para quem gosta de álbuns fechados e bonitos, aqui vai a dica de três editoras diferentes. A primeira é a republicação de Violent Cases de Neil Gaiman com o artista Dave McKean que foi editado aqui em 2008 pela HQM e agora ganhará uma nova versão pela editora Aleph. Essa graphic novel foi um dos primeiros trabalhos de Gaiman e foi lançado originalmente em 1987. A edição tem 64 páginas, capa dura e custará R$ 39,90 no formato 21,5 x 29 cm. A outra dica fica pelo interessante Hurulla, obra esta sendo lançado pela Editora Devaneio e que foi capitalizado por uma campanha no Catarse. O álbum tem texto e arte de Clayton InLoco. A edição custa R$ 15,00 e tem 60 páginas. E pra fechar a festinha, Legião que faz parte da coleção Fierro lançado no Brasil pela editora Zarabatana. A edição tem 64 páginas, custa R$ 44,00 e vem no formato 21 x 28 cm. Para conhecer mais sobre Hurulla clique  AQUI . Violent Cases no Facebook da editora  AQUI . Legião no site da editora  AQ...

Pelo segundo ano seguido a Editora Nemo ganho o troféu HQMIX de editora do ano. Reconhecimento mais do que merecido pelo trabalho editorial que vem realizando; sempre com qualidade gráfica e material. A Nemo vem trazendo ao Brasil não apenas obras inéditas do mestre Moebius, mas também outros trabalhos europeus com seus álbuns em capa dura e qualidade gráfica superiores. Os preços podem "afugentar" alguns fãs de quadrinhos acostumados a comprar encadernado de duzentas páginas por menos de R$ 30,00 (no caso de alguns clássicos que vão para bancas, etc), afinal, os álbuns da Nemo custam em média R$ 50,00 em formato grande, mas com um número de páginas em torno de 80 dependendo do álbum (essa é só uma projeção, e não a regra). No entanto, a qualidade gráfica e de conteúdo "justifica" o preço mais salgado em alguns casos, lembrando que todos os álbuns são em capa dura! Um exemplo de que às vezes o valor extrapola o bom senso editorial é a publicação de Hip Flask – S...

Hã... apesar do título horrível, Um Milhão de Maneiras de Pegar na Pistola é um filme bem melhor que isso (!). Com roteiro e direção e atuação de Seth MacFarlane (Família da Pesada e Ted), o longa de comédia que se passa no faroeste tem seus momentos divertidos, porém, são quase como " sketchs " soltos. O filme protagonizado pelo próprio MacFarlane com atuações de Charlize Theron, Liam Neeson, Amanda Seyfried entre outros, tem forte apelo a comédia do tipo pastelão do começo dos anos de 1990 com muitas fezes e sons flatulentos- fora as gags comuns do tipo de MacFarlane parece gostar. Ao contrário do seu filme anterior, Ted, este sim uma comédia bem estruturada, Um Milhão de Maneiras de Pegar na Pistola tem em seu pilar os diálogos "blocados", mais ou menos como é feito em rapidinhas com seriados como Dois Homens e Meio. Na trama Albert (MacFarlane) é um fazendeiro covarde que perde a namorada (vivida por Amada Seyfried ) após o mesmo pedir penico durante um duel...

Entre 2003 e 2007 eu comprava muitos títulos mensais entre DC e Marvel. Mas realmente o que sobrava desses títulos para se aproveitar? Cada um teu seu gosto, claro! Eu particularmente, apesar de fã da DC, comprava mais HQs da Marvel pra acompanhar algum arco de um personagem que passava por uma fase boa e o que viesse junto era lucro (ou não!). Vendo hoje todas as revistas que comprei, se eu juntasse apenas as histórias que eu queria ler, provavelmente eu num teria gastado nem um terço do que gastei. A revista mensal de linha no Brasil em geral vem em formato mix: você compra uma revista da Liga da Justiça, por exemplo, e leva de "brinde" Katana e Vibro, duas HQs simplesmente terríveis. Então a soma é que das três ou quatro histórias dentro da edição, você aproveita uma- pelo menos no meu caso. Os títulos mensais por aqui, pelo menos os que englobam aí DC e Marvel que têm um número maior de personagens, fases, sagas, etc, sempre obedeceram esse formato de mix. O "pro...

Os dois personagens mais divertidos dos quadrinhos na DC Comics entre o final dos anos de 1980 e começo dos anos de 1990 estão de volta depois de um monte de besteiras que editora do Superman fez com eles. Apesar de não ser na linha cronológica atual, isto é, em Os Novos 52, os dois amigos estarão de volta em Liga da Justiça 3000 que está (aparentemente) fora da cronologia nova. A edição #12 trará os dois bonachões exatamente como eram antes dos reboots e de transformarem o Universo DC numa sombra do Universo Marvel, isto é, sombrio e dramático. O retorno dos dois será graças aos roteiristas J.M. DeMatteis e Keith Giffen que escreveram a fase cômica da Liga da Justiça. A arte infelizmente não será de Kevin Maguire, mas sim de Howard Porter. Seja como for, já vale a "entrada". Engraçado como Terra-2, Injustiça e Liga da Justiça 3000 estão sendo mais apreciados pelos leitores e críticas do que Os Novos 52 e todos são obras paralelas sem a cronologia recorrente dos reboots ...

Além do anuncio de que Roger Cruz estaria na arte de A Turma da Mata por conta da saída de Greg Tocchini do projeto, Sidney Gusman também anunciou uma Graphic MSP nova que deve sair lá para março de 2015 por Rogério Coelho. O Louco é um daqueles personagens que você gosta ou não gosta. Eu particularmente sempre gostei dele, até por conta das HQs surreais, bem diferente do que era feito dentro da Turma da Mônica, pois as histórias usavam muita metalinguística (artifício este que Grant Morrison adora usar em suas HQs) e que me chamavam sempre a atenção, mesmo quando eu não sabia o que era isso. Espero que Rogério Coelho surpreenda a todos com uma Graphic MSP de encher os olhos, mas ainda mais importante: que saiba usar essa ferramenta da metalinguística de forma inteligente. Espero muito desse álbum. É um dos que mais promete pelo personagem que tem.  

Depois dos rumores sobre uma série da Supergirl (que tudo indica que realmente vai acontecer), agora é a vez dos Novos Titãs. Por ora é um piloto encomendado pela TNT e que terá Akiva Goldsman como roteirista. O foco da série seria Dick Grayson, o Asa Noturna. Um Universo DC está tomando forma dentro da TV, mas até onde esse formato quer ir? Fazer uma ligação com o cinema ou criar sua própria linha, como se fosse uma "Terra-2"? Pra mim nesse momento a DC está numa turbulência de inserções tardias tentando recuperar terreno, como se tivesse correndo atrás do prejuízo. Esses anos todos com todas as ferramentas para produzir filmes e séries e nunca fez tanta questão de levar adiante, com alguns pequenos e inseguros saltos. A Marvel chegou sem medo, enfiou o pé na porta e tá aí, colhendo os frutos. Parece que a Warner (dona da DC) finalmente viu o que tinha em mãos e agora tenta recuperar o que já poderia estar fazendo dinheiro há anos.  Com isso, a DC já vem colocando na te...

Gosto muito das criações do Angeli. Rê Bordosa e Wood & Stock sãos os meus favoritos, mas não tem como esquecer do sensacional Bob Cuspe. Li pouco esse material, mas ele ao mesmo tempo que está atrelado ao momento social que o Brasil passava nos de 1980, Bob Cuspe ainda me parece bem atual para o Brasil que vivemos agora. A Quadrinhos na Cia está lançando Todo Bob Cuspe, edição com todas as histórias do personagem em 216 páginas com o valor de R$ 68,00 contos de reais. Material obrigatório, ainda mais que esse personagem fez parte da genial Chiclete com Banana lá nos anos 80- que eu não li, mas peguei alguma coisa na Internet. Vale o investimento.

Continuando seu esquema nada inteligente de relançamentos um em cima do outro , a Panini Comics anuncia o retorno de Kick-Ass e Vampiro Americano às lojas especializadas, livrarias, bancas selecionadas e especuladores. Em apenas dois meses a editora relançou alguns álbuns de valores bem salgados (e lançou outros inéditos) a montantes que vão de R$70,00 à R$ 145,00- reedições essas muito aguardadas, mas com espaço muito curto de relançamento, gerando aí, claro, uma escolha desesperada do leitor que estava esperando por materiais como esses. Resultado: ninguém consegue comprar, os especuladores compram, guardam e revendem depois a valores absurdos, e assim a Panini consegue alimentar um mercado paralelo bem salgado e vantajoso pra uns, e ruim para outros. Planejamento editoral precisa rever essas situações. Bem, mas para quem está podendo, temos aí Kick-Ass- Quebrando Tudo (R$ 60,00) e Vampiro Americano #01 (R$ 58,00). 

O diretor Zack Snyder divulgou uma foto do novo Bat-móvel que o Batman irá usar em Batman V Superman. Uma mistura de tanque como nos filmes anteriores com os carangos dos games do Morcegão. Particularmente, eu gostei. Acho que pra uma "guerra" urbana que o Batman trava, tem de ser um carro como esse mesmo. Sei que muita gente reclamou do " Tumbler "nos filmes de Chris Nolan (que eu gostei), mas essa nova versão é uma mistura do tanque com um carro mesmo. Mas aí vai de cada fã mesmo. Já vi gente metendo o pau e outros elogiando. Agradar gregos e troianos é um trabalho par Hércules! 

E continua a saga dos mutantes da Marvel nos de 1980 que pra mim, é bem mais tenebrosa que as sagas calculadas de hoje. Essa edição pra mim tem dois destaques: Demolidor e Quarteto Fantástico fazend tie-in com o arco dos mutantes. O destaque do Demolidor vai para a arte mais crua de John Romita Jr. e seu traço mais sujo, hachurado, lembrando um pouco o sensacional Lee Weeks. O roteiro da Ann Nocenti é inspirado e apurado, muito ao contrário do que ela fez, por exemplo, na fase da Katana em Novos 52- um verdadeiro lixo. Já em Quarteto Fantástico temos Steve Englehart nos textos e Keith Pollard na arte. Aqui temos um Quarteto alquebrado e sem o Sr. Fantástico e a Mulher Invisível. Mais uma prova de que os quadrinhos dessa época tinham muito mais bom senso e solides na condução de suas tramas. Um texto dinâmico e uma arte competente. Pra quê coisa melhor? As duas HQs mostram algumas consequências do arco com o X-Factor (por Louise e Walter Simonson) e sua luta com o Apocalipse. Com e...

Não tem como negar que a coleção da Marvel da Salvat é um sucesso, ainda que tenha várias problemas como defeito nas lombadas e um preço que deveria ficar congelado, mas já subiu por N motivos já explicados pela própria editora. Agora mais três coleções estão para pintar nas bancas em período de testes. São eles Asterix (pela própria Salvat), Grandes Clássicos da Literatura em Quadrinhos (pela Edições del Prado) e agora DC Comics Coleções de Graphic Novels (pela Eaglemoss). Asterix será uma coleção em capa cartonada até onde se sabe, a Salvat ainda não se pronunciou, mas já está chegando em algumas praças para testes. O volume #01 custará R$ 9,90 e o segundo R$ 19,90, mas não se sabe se esse será o valor fechado. As informações são vagas e parece que cada edição terá apenas 44 páginas. Só estranhei a capa ser cartonada, quando essa mesma coleção em outros países foi capa dura.  Agora pulando para os Grandes Clássicos da Literatura que a Edições del Prado trará preço da ediç...

A Panini anunciou para esse mês o encadernado Batman & Robin – Edição Definitiva com 440 páginas e ao valor de R$ 99,00. A edição trás a fase em que o Batman foi dado como morto e Dick Grayson, o primeiro Robin, assume o manto do Morcego e combate o crime junto ao impulsivo e violento filho de Bruce Wayne, o novo Robin Damian Wayne. Essa fase escrita por Grant Morrison eu comecei a acompanhar nas edições mensais do Morcegão, mas acabei não dando continuidade. No entanto, vale dizer que é boa sim e agora pode ser acompanhada na íntegra. A arte fica por conta de Frank Quitely, Philip Tan, Cameron Stewart, Andy Clark, Frazer Irving e Chris Burnham.

O ator Robert Downey Jr. sinalizou que não há planos para um Homem de Ferro 4. Pelo menos não com ele (isso sou eu quem tá dizendo). O ator, claro, estará como Tony Stark/Homem de Ferro em Vingadores 2. Downey Jr. já tinha declarado que seu ciclo dentro da pele (ou lataria) do Vingador Dourado estaria perto do fim. Particularmente, ainda acredito que ainda haverá várias atuações do ator na pela do herói da Marvel. Quanto ao Homem de Ferro, nunca achei a franquia realmente boa. Acho bem produzida e Downey Jr. é realmente a grande estrela dos longas, mas pra mim, a franquia Homem de Ferro é bem feita e só. O terceiro filme mostra bem isso e os dois anteriores têm boas interpretações de Downey Jr. 

Se tem uma coisa que tem me incomodado atualmente nos quadrinhos em específico são as cores. Sendo bem amplo, eu sei que há vários fatores como impressão e qualidade do papel, mas ainda assim, as cores tem sido usadas de forma aloprada! Eu não sou colorista, não entendo muito de cores. Quando eu fazia fanzines na base da Bic lá no começo dos anos de 1990 eu pintava com lápis de cor e tal, mas nunca fui bom nisso. Nem hoje com ferramentas tão uteis como o Photoshop. Porém, se tem algo que tem feito a diferença são as cores, para o bem ou para o mal. Durante um fórum que participo no Facebook um dos tópicos foi esse: o uso dos recursos atuais nas cores nos quadrinhos. Como leitor e apreciador dos quadrinhos e da arte deles, eu gosto de saber e entender o que estou vendo. Gosto de enxergar o traço do artista, ver linhas, saber como aquele arte-finalista hachurou certo sombreamento e detalhes assim têm se perdido dentro das cores cada vez mais fortes, com camadas e efeitos variados. Ar...

Não seria inusitado o encontro dos dois personagens, no caso, Viúva Negra e Justiceiro se não fosse o disparate atual do status deles dentro do Universo Marvel hoje. A Viúva Negra anda com os medalhões da Marvel, quanto ao Justiceiro sobra as tramas suburbanas deslocadas dentro do novo Universo Marvel. Mas tudo isso cai por terra quando o Justiceiro se mete numa treta com a Shield por conta de uma investigação sobre traficantes de armas apropriadas da própria Shield. Pronto, esse é o plot do longa animado que junta o assassino de marginais Justiceiro e as ex-operativa da antiga União Soviética Viúva Negra, atual membro dos Vingadores. Até certo ponto a trama faz algum sentido, mas logo cai em soluções simplórias. Com participações insossas do Homem de Ferro, Hulk, Thor e Gavião Arqueiro, o longa animado da Mad House tem um visual competente, melhor que os trabalhos anteriores com a Marvel, e até diverte nas boas cenas de ação, apesar de alguns "vícios" japoneses dramalhõ...

Continuando minhas resenhas com HQs que tenho faz uma cara, e não tinha lido... ainda! Agora lendo o ótimo A Queda dos Mutantes no volume #01. O mais legal dessas HQs dos anos 1980 é que os roteiristas se preocupavam muito com o desenvolvimento dos personagens a ponto de enveredarem por diálogos longos e normais, mas ainda assim, cheios de força e significado. Quem ler uma HQ como essas vai notar que as histórias de hoje parecem em sua maioria pasteurizadas, feitas às pressas e com um foco mais cinematográfico. Nesse primeiro volume de A Queda dos Mutantes temos um arco inteiro com o X-Factor de Louise Simonson nos roteiros e a arte de Walter Simonson fazendo o que sabe fazer melhor. Ainda há uma rápida participação do Hulk de Peter David e Todd McFarlane e Quarteto Futuro com arte de Jon Bogdanove. Aqui os X-Factor lidam com aquilo que mais incomoda os mutantes: o preconceito. Paralelo a isso, um vilão conhecido dos X-Men engendra um ardil para os primeiros mutantes da Mar...

Infelizmente Greg Tocchini por conta de um trabalho para fora desistiu de fazer A Turma da Mata para o MSP, mas o grande Sidney Gusman, o "cara" por trás dessas grandes obras que vem surgindo da Turminha da Mônica, anunciou em sua página pessoa no Facebook o nome do artista que irá substituir Tocchini na edição da Turma da Mata e é ninguém menos que o fantástico Roger Cruz... ou o artista de grandes fases dos X-Men, por exemplo. O teaser da HQ já é de encher os olhos! A imagem ainda está em baixa resolução, mas ficou bonita. 

A Marvel Comics irá editar quadrinhos inéditos de Miracleman. Na revista Miracleman Annual # 1 um roteiro de Grant Morrison escrito há 30 anos irá ganhar vida pela arte de Joe Quesada. A edição também terá uma HQ de Peter Milligan com arte de Mike Allred. Essa HQ do Morrison não foi pra frente por uma briga com Alan Moore- que assumidamente não gosta de Morrison. Pendengas à parte, a Marvel deve dar continuidade as republicações do personagem pelos Estados Unidos e ainda tem esperanças de que Neil Gaiman conclua sua passagem pelo personagem, pois o roteirista não finalizou seu arco quando a revista por fim parou. A Marvel deve querer utilizar o Miracleman mais vezes, só num sei se tentará o colocar em sua continuidade. Bem, ainda não há uma data para Miracleman ser lançado no Brasil, mas a Panini deverá fazer isso no ano que vem. 

Dwayne Johnson confirmou mesmo que ele viverá o Adão Negro no filme do Shazam! A Warner de fato reservou alguns domínios na Internet como Mulher-Maravilha, Aquaman, Liga da Justiça e Shazam! O projeto já estava em andamento há algum tempo, mas Johnson ainda não podia revelar. Agora fica mesmo a dúvida sobre quem viverá o ex-Capitão Marvel que agora atende apenas por Shazam! Por ora a Warner filma apenas Batman v Superman, mas como há várias datas e vários projetos, logo outros heróis estarão ganhando produções mais adiantadas. No fim só espero que o estúdio tenha aprendido algumas lições com o lixo do Lanterna Verde (digo, do filme). A Warner parece querer fazer longa mais maduros e densos que os pipocões da Marvel- que são divertidos, pelo menos alguns. 

Às vezes a gente morde a língua, mas cacete, véio... uma série de TV da Supergirl? Sério isso, produção? Essa nota eu vi no Omelete via Bleeding Cool . O fato é: será que alguém realmente cogitou isso? O até agora "boato" foi lançado, mas já há um nome envolvido no meio disso tudo: Michael Green de Heroes e Lanterna Verde (filme) estaria ligado a produção e roteiro. O histórico da Supergirl nos quadrinhos é confuso e cheio de interrogações. Desde que Jeph Loeb a trouxe de volta lá por 2003 a personagem virou um símbolo da rebelde esquentadinha e sua nova versão em Novos 52 parece não ter mudado muito e pra mim isso tá explícito; que os roteiristas não sabem muito bem o que fazem com ela. Pra mim (eu!) a melhor fase dessa personagem foi quando ela era na verdade Matriz, um ser de uma dimensão paralela que virou a Supergirl por admiração ao seu herói Superman que cuidou dela como uma irmã. A fase de Peter David também é bacana. Bom, seja como for, fica aí a dúvida se seri...

E finalmente a Devir agendou uma data para a publicação de Saga no Brasil. A edição de luxo deve chegar às lojas especializadas e livrarias entre setembro e outubro. A edição será em capa dura, formato 18,4 x 27,2 cm e custará R$ 50,00 com 168 páginas. Sinceramente, pelo formato e tudo, achei que a Devir ia enfiar a faca mais abaixo, mas apesar de ainda estar caro, está mais próximo de um valor mediano. A obra de Brian K. Vaughan e Fiona Staples é vencedora de diversos prêmios nos Estados Unidos.

E a coleção das Graphic MSP continuam, agora com o Bidu, o primeiro personagem de Mauricio de Sousa a ver a luz do dia. Quando vi o primeiro teaser fiquei meio reticente (pode ser visto AQUI ). A capa era de dar dó e sou do tipo que nos filmes torce pelo cachorro. Fiquei com medo de ser um HQ dramática, onde o cãozinho sofre até poder chegar a luz. Mas medo besta o meu. Claro que numa produção como essa isso não aconteceria. E ainda bem! Senão eu nem tinha comprado! Hehehehehe! A história é sim emocionante, mas não envereda pelo caminho dramático pesado, e sim pelas dificuldades que o cãozinho Bidu passa antes de encontrar seu melhor amigo Franjinha. Os autores Eduardo Damasceno e Luís Felipe Garrocho conduzem uma HQ harmoniosa, com textos no timing certo e com uma arte limpa, que parece mais uma animação. Os painéis são pequenos quadros e funcionam como completo simbiótico com a narrativa. Mais uma grande obra nacional produzida com uma criação nacional dando muitíssimo certo. M...

Falar de Cavaleiros do Zodíaco é nostalgia pura. Nem sei por onde começar. Na verdade, sei sim. Eu tava em casa num domingo a tarde, um amigo chegou e me disse: " Ei, tu viu o anime que tá passando na Manchete? Tem até sangue ". Fiquei muito curioso. Nunca tinha visto nada na TV aberta que tivesse sangue numa animação. Aliás, a única animação com sangue que vi foi Akira até então em VHS. Quando fui assistir Cavaleiros do Zodíaco lá pelo episódio em que Seiya e Shiryu se enfrentam pelo torneio Guerra Galática... Pow! Sangue pra encher um balde grande. Eu nunca tinha visto aquilo! Nem preciso dizer que fiquei fã daquele anime. Todos os dias eu corria para casa de um amigo ou da minha tia para assistir. Minha TV não pegava muito bem a Manchete. Cada episódio era acompanhado com atenção, os golpes decorados e quanto mais se passava, mais você queria saber.  A revista Herói surgiu nessa onda e trouxe muitas novidades sobre bastidores da série animada do momento. Foi o ...

Ontem passou uma matéria no Fantástico com o quadro Vai Fazer o Quê? onde uma cadelinha é abandona por seu dono (tudo encenação para ver a reação das pessoas). Fico feliz em ver que os transeuntes vendo a cena ficaram comovidos; alguns tomaram algumas reações, outros apenas olharam feio (e até xingaram), mas infelizmente muitos não tomaram partido. Seja como for, no final da matéria o jornalista Ernesto Paglia indaga a uma moça sobre outras responsabilidades, como crianças e pessoas em geral abandonadas- vivendo nas ruas- e tem gente que se preocupa com um bicho abandonado? A moça até deu uma resposta boa, dizendo que quem cria é porque se responsabiliza por aquele animal, o que é fato. Mas vai mais além. Basta lembrar que um cachorro (ou gato) não sabe falar. Ele não sabe pedir com palavras. Por mais ruim que seja ter uma pessoa abandona, que também é terrível, ela ainda consegue se virar pedindo ou até fazendo pequenos serviços em troca de comida ou dinheiro. Um animal ele depend...