E finalmente finalizei A Queda dos Mutantes. Eu nunca acompanhei essa fase em sua época quando saiu nas bancas pela Abril ainda nos famigerados (mas para alguns saudosistas) formatinhos. Depois de ler as três edições que compõe o arco, o derradeiro com o final da passagem dos X-Men para os Novos Mutantes se revelou uma grata surpresa pra mim. Apesar de ter gostado da participação do X-Factor e dos X-Men, foi em Os Novos Mutantes de Louise Simonson e Bret Blevins que eu mais me divertir. Em X-Factor Louise parecia mais preocupada em manter a trama politizada, e Chris Claremont em X-Men... bem, sacumé... recordatórios,dramas, bravatas, etc. Já em Novos Mutantes Louise se mostrou mais à vontade. Os personagens pareciam mais naturais, apesar de o texto ser mais leve, com cara de série americana familiar dos anos 80. E eu não sabia, mas foi nesse arco que os Novos Mutantes tiveram uma baixa sentida por vários anos (não vou revelar, afinal, há pessoas que ainda não leram). Uma das melhores edições da coleção em três volumes editado pela Panini ano passado, mas que só li agora (tava ali na prateleira junto com outras esperando para serem lidas). Concluindo que a família mutante estava em boas mãos, com roteiros mais bem amarrados e personagens mais pé no chão. Boa fase. Boas HQs.
Nota: 8,5
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