Gosto muito de filmes de ficção. E gosto muito de filmes de guerra. Quando unem os dois, fico realmente interessado. No Limite do Amanhã quando foi lançado nos cinemas eu não dei muita bola. Tom Cruise tem feitos muitos filmes de ficção ultimamente de nível mediano, e achei que esse era só mais um que podia esperar um lançamento para o mercado de home-vídeo. O bem da verdade é que eu deveria ter assistido nos cinemas. No Limite do Amanhã lembra alguns filmes que gosto muito, no caso, Tropas Estelares por seus discurso militar, sua forma sensacionalista de usar a mídia em prol de uma guerra sangrenta. E o Feitiço do Tempo, romance dos começo dos anos de 1990 que faz com que um jornalista fique preso sempre ao amanhecer no mesmo ponto em que acordou no dia anterior, revivendo os mesmos momentos, mas se adaptando a eles. Na trama de No Limite do Amanhã Tom Cruise vive o Major Bill Cage, que é o encarregado por criar vídeos do front "marqueteiros" para a assessoria de impressa do Exército. O mundo está envolto a uma guerra contra uma raça alienígena que já dominou- e dizimou- toda a Europa. Quando é convidado a participar de uma investida fatal na França, e se recusar por nunca ter entrado em batalha, é rebaixado e volta a ser um soldado de linha. No meio do primeiro combate de sua vida, ele tem contato com um alienígena diferente e no desespero, ele consegue matar a criatura que transfere seu dom de voltar no tempo para o humano. A partir desse momento Cage sempre que é morto, acaba voltando ao ponto de partida para tentar de novo. E isso é tudo que você que ainda não assistiu precisa saber. Doug Liman, diretor do primeiro filme de Jason Bourne, cria uma ficção daquelas de encher os olhos e a mente. Não é um filme pirotécnico, cheio de bravatas e coisas do tipo. É um filme com conteúdo a ser pensando e repensado, principalmente sobre os rumos reais de uma guerra e o poder político que ela tem por trás. Particularmente, gostei bastante. O filme é baseado no romance de Hiroshi Sakurazaka.
Nota: 9,0
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