Fanzine Nerd

Você sabe quem foi  Marie Severin ? O sobrenome é familiar para muitos fãs da Marvel dos anos de 1970. A colorista e artista da Casa das Ideias trabalhou anos na editora não apenas colorindo, mas também ilustrando. Começou na editora de terror EC Comics ao se juntar ao irmão John Severin . Mas foi na Marvel que ela se tornou um nome ainda maior. Chegou a ser colorista-chefe da editora, criou o traje original da Mulher-Aranha e esteve em grandes obras como Conan , Demolidor , Homem de Ferro , Hulk e Kull- O Conquistador . Foi uma carreira vitoriosa dentro de um seguimento que pouco aceitava mulheres nas décadas de 1960 e 1970. Mas seu talento e sua garra foram além. Chegou a mudar palhetas de cores na EC Comics por achar desnecessário em algumas HQs.

Filhos da Esperança (Reino Unido/2006)  |  NOTA: 🌟🌟🌟🌟🌟🌟🌟🌟🌟 Direção:   Alfonso Cuarón Essa é uma dica das boas! De verdade! Imagine um futuro não tão distante assim onde de repente ninguém nasce mais. A pessoa mais jovem do mundo tem 18 anos. Do mundo! O caos impera em todos os continentes por conta desse fato que gerou mergulhou o planeta numa incerteza bucólica. Apenas a Inglaterra consegue se manter relativamente em pé em meio a toda essa turbulência. Mas nada é mantido em ordem nessa realidade sem um pouco da "boa e velha" violência fascista. É uma falsa liberdade em que os ingleses vivem. Para complicar mais, o país sofre uma enxurrada de imigrantes ilegais que são hostilizados, surrados e expulsos da terra da rainha à bala! Presos e levados para centro de refugiados sujos e pobres, criando-se assim verdadeiras favelas-bomba.

Em 1990 a "febre" das locadoras de videogames se espalhou pela minha cidade. Todo canto tinha uma. E havia um jogo que eu frequentemente alugava: Streets of Rage - ou como era conhecido entre a galera, " Briga de Rua ". Lançado para o Mega Drive naquele mesmo ano, foi um sucesso e tanto. Quando eu e meu primo, dois malucos por games, íamos à locadora, a gente sempre jogava esse. Fomos jogando até finalizar e ainda assim continuávamos jogando depois disso vez por outra. A Sega ainda lançou mais duas versões que gosto muito, mas admito que sou mais fã do primeiro. Coisa de nostálgico mesmo.

Tem que comemorar! Quando chegou à TV aberta lá em 1995 na Globo ainda na TV Colosso , lembro que em pouco tempo tornou-se febre. Uma febre quase tão alta quando Cavaleiros do Zodíaco no ano anterior. Eu, particularmente, achava legal. Mas só. Como eu tinha conhecimento do formato, que era uma costura de cenas de Tokusatsu japonês e enxertos majoritários de uma programa americano, pra mim soava estranho ver as duas coisas se entrelaçando de forma quase brusca- como se tentasse juntar água e óleo, mas que por incrível que pareça, funcionou muito bem. Já são 25 anos de uma franquia que vem dando certo sempre usando a mesma fórmula.

Sabe quem era Jack Kirby pra mim em 1994? Ninguém. Quando eu comecei a colecionar quadrinhos eu não sabia quem era Stan Lee , Neil Gaiman , Alan Moore , Frank Miller , Will Eisner , entre outros grandes nomes. Quando as revistinhas tipo " Herói " começaram a pipocar nas bancas e começaram a citar esses nomes com pompa, eu fiquei mais interessado em conhecer mais. Foi aí que surgiu (pra mim) um tal de "Rei". E isso me soou estranho. Quando vi o traço do "Rei" eu achei a coisa mais horrível do mundo. Não entendia porque chamavam aquele artista de traço "grosseiro" de Rei. Acontece que eu em minha parca ignorância ainda não tinha noção de quem era aquele artista tão admirado. Mas logo tratei de reparar essa falha com o tempo.

(Des)Encanto 1º Temporada (EUA/2018)  |  NOTA: 🌟🌟🌟🌟🌟🌟 Criado por:  Matt Groening e Josh Weinstein Amo Os Simpsons e adoro Futurama . E fiquei muito curioso quanto a mais essa cria de  Matt Groening quando fora anunciado. Depois de se divertir com a família americana e zoar com um futuro "cretino", Groening dispara contra o medieval fantasioso- e munição é o que não falta. Mas devo admitir de cara que esperava mais- ou talvez eu tenha ido com muita sedo ao pote. Falando logo da parte técnica, a animação parece mais durona, sem muitos movimentos mais apurados como nos seus dois outros programas- o estúdio Rough Draft Studios é o mesmo de Futurama, mas dá pra sacar que faltou grana pra apurar mais. Mas o cenário funciona bem, pois boa parte dele é criado em computação gráfica que emula um desenho característico. Partindo agora para o roteiro, que é mais adulto, com palavrões e vários insulações sexuais- fora o álcool e as drogas. O problema pra mim ...

Eu era bem criança quando eu assistia o seriado em live-action do Hulk na TV. Não lembro se eu assisti as reprises da Globo ou se já foi nas reprises da Manchete. Uma das coisas que mais lembro é, claro, da transformação do Hulk- saia  Bill Bixby e entrava  Lou Ferrigno todo pintado de verde- e da tristonha música no final de cada episódio que deixava um clima bucólico, um oferecimento do compositor  Joe Harnell , que com certeza marcou muita gente com o solo de piado intitulado  The Lonely Man . Eu achava sensacional. Fiz meu primo aprender a tocar no violão só pra eu escutar. O seriado do Hulk ficou famoso em seu tempo, mas logo depois foi caindo no esquecimento- apesar do carisma, os roteiros estavam se repetindo bastante.

Fargo 2º Temporada (EUA/2015)  |  NOTA: 🌟🌟🌟🌟🌟🌟🌟🌟🌟🌟 Criado por:   Noah Hawley Sou preguiço para assistir seriados. Já devo ter comentado aqui mais de uma vez- e provavelmente ainda vou comentar em outras oportunidades. Mas existem seriados que você não tem preguiça de assistir. Na verdade, você quer que ele seja maior. Quer que dure mais! E Fargo é um desses. A primeira temporada já é de uma qualidade de roteiro e direção sensacionais. Mas esse segundo consegue manter a qualidade e ampliar isso. A segunda temporada se passa em 1979 e conta com o jovem Lou Solverson (vivido na primeira por  Keith Carradine , e na segunda por Patrick Wilson ), pai da protagonista da primeira temporada, Molly ( Allison Tolman ) ainda criança. A pequena cidade de Luverne, Minnesota, acabou sendo palco de um assassinato bizarro que com um acidente transformou a vida do local num verdadeiro banho de sangue.

Eu ando regulando comprar mais mangás. Meu maior "custo" hoje na hora de comprar quadrinhos vem na verdade dos mangás e por conta disso estou evitando pegar novos- muitos que estou acompanhando há alguns anos. Fiz a exceção com Platinum End (que já abandonei por achar fraco) e agora peguei  The Promised Neverland , mangá este que vem sendo bem elogiado- mas Platinum End também vinha de alguns dizeres positivos. No entanto, devo dar o braço a torcer: The Promised Neverland é uma outro nível.  Escrita por Kaiu Shirai e com arte de Posuka Demizu , a trama foca num orfanato aparentemente comum, com crianças sonhando com o dia que ganharão uma família. A trama se concentra em três jovens, com idade mais avançada que os outros habitantes do orfanato. Emma, Norman e Ray são os queridinhos da Mama, a única pessoa adulta do recinto. Se continuar poderá ter alguns spoilers. Só avisando!

Na Europa, alguns países adotaram há alguns anos, uma política de teto para descontos de livros. Por quê isso acontece? Essa foi a maneira que os governos acharam para salvaguardar as pequenas e médias livrarias de outras maiores que conseguem aplicar descontos mais robustos. Essa medida é anterior ao surgimento da Amazon , mas agora, mais do que nunca, consegue igualar todos num único patamar de vendas- o que vai determinar a ida do cliente ao estabelecimento ou loja online vai ser mesmo o serviço prestado. Por pelo menos um ano o livro tem o preço de capa mantido, onde as lojas poderão dar no máximo 05% de desconto.

A pequena Editora 85 dá outro passo importante dentro da sua história ainda recente, agora lançando Diabolik , um dos quadrinhos mais cultuados do cenário " underground ". A nova versão a chegar ao Brasil terá 480 páginas, formato 12 x 17 cm e custará R$ 39,90. O quadrinho italiano foi criado em 1962 por   Angela e Luciana Giussani . Virou um filme e também teve uma série animada de TV. No Brasil já fora editado pela   Vecchi (anos de 1980) e Record (anos de 1990) durando 12 e 15 edições respectivamente.

A Marvel fez muitas experimentações nos anos de 1980- assim como a DC nos de 1970- e lançou revistas de todos os formatos, com terror, ficção, adaptações, etc. Uma das mais famosas é a  Epic Illustrated . A revista vinha com vários quadrinhos diferentes no melhor estilo 2000 AD ou Heavy Metal , inclusive no formato. A capa foi ilustrada belamente por  Steve Hickman para a edição #29 de abril de 1985. A antologia da Marvel estava fora do selo Comics Code Authority que regulava os conteúdos dos quadrinhos até então.

Foto de Willie Blanton Lembra daquele mercantil em Os Simpson cujo dono é Apu ? Pois bem, ele foi recriado de verdade em Myrtle Beach, no estado da Carolina do Sul (fonte Golf Digest ). O estabelecimento foi recriado tanto externamente como internamente, vendendo inclusive produtos oficiais. Dentro do local algumas bebidas e comidas consumidas pelos personagens de Os Simpsons também estarão disponíveis. A Atração ficará disponível até o final de 2018 integrado a um cinema que também está no seriado de TV chamado  Aztec Theater . A imagem acima foi retirada por  Willie Blanton , frequentador do local, que compartilhou no Twitter.

Walterworld- O Segredo das Águas (EUA/1995)  |  NOTA: 🌟🌟 🌟 🌟 Direção: Kevin Reynolds e Kevin Costner (não creditado) Você pode me perguntar: como que o Bueiro Nerd dá uma dica de filme com  Waterworld - O Segredo das Águas ? Simplesmente um dos maiores fracassos comerciais do cinema! Ok, ok! Você pode estar certo, mas Waterworld - O Segredo das Águas é um filme que vale pela diversão mesmo. Está longe de ser filmão, mas é divertido ver as fanfarronices e os diálogos muitas vezes vexatórios ao longo da projeção. Acho que para assistir " filmes trash " como esse você precisa primeiro entender que a fita não é nada espetacular. Não pode levar a sério, é o que quero dizer- por mais que ele (filme) se leve. Waterworld teve uma produção complicada e com orçamento estourado. Filmar qualquer coisa com água dá trabalho e sai caro. Imagina pra época com menos recursos de efeitos especiais como conhecemos hoje.

Ainda lembro. Em 2000 um ex-professor meu de roteiro cujo talento editorial e de mercado eu admiro muito, “profetizou” que em cinco, seis anos o mercado de quadrinhos seria extinto das bancas para virar digital. Ele quase acertou, pois mais ou menos nesse período algumas poucas editoras tentaram vender sua “ Motion Comics ”- que eram os quadrinhos de alguns personagens que tinham suas páginas animadas por um programa de computador que não deu muito certo.  Essa ideia foi abandonada e mais na frente aí sim começou as primeiras tentativas de venda de quadrinhos em plataformas digitais. Negócio foi tímido no começo, pessoal não deu muita bola, mas começou a criar um mercado. A partir desse momento esse seguimento cresceu muito com a ajuda de novos aparelhos para leitura- como o Kindle e tablets- e popularizou a venda do quadrinho digital oficialmente. Digo “oficialmente”, pois já havia os “ scans ” de quadrinhos que os fãs faziam para dividir entre os colegas pela internet s...

Filmes policiais era uma febre entre os anos de 1970 e 1980, mas alguns personagens se sobressaiam ao costumeiro que vinha sendo costurado até então. Foi em 1987 que o policial com tendências suicidas,  Martin Riggs vivido por um já famoso Mel Gibson   surgiu no filme Máquina Mortífera . Com um histórico dramático com a morte da esposa, Riggs não via mais motivo para viver e frequentemente se colocava em situações em que poderia ser morto.

Insatiable 1º Temporada (Idem, EUA/2018)  |  NOTA: 🌟🌟 Criado por:  Lauren Gussis Uma das coisas mais bagunçadas que já assisti. Fui até o fim do seriado pra tentar entender como que um produto desses chega numa plataforma tão famosa como o Netflix sem ninguém barrar ou questionar pra onde isso ia.  Insatiable é uma sucessão de direcionamentos confusos; a série não sabe ao certo que público quer atingir e nem sabe que gênero é. Eu tô até agora tentando entender se é humor, se é drama, se é humor negro, se é alguma coisa que eu consiga classificar. Diz que é "humor negro", mas vai bem além disso.

Editado no Brasil pela JBC Editora Mangá é um seguimento que aprendi a ler com muita cautela. Quando você começa uma série você " tem que ir até o fim ". Não dá pra acompanhar da metade e nem dá pra pegar o começo e largar- com algumas exceções. Claro, se num for bom você desiste. Mas se for bom e parar no meio do caminho tudo que você comprou vai pro saco, pois o mangá é uma novela grande com começo, meio e fim. Como os volumes no Brasil estão ficando cada vez mais bimestrais, eu não conseguia lembrar com nitidez tudo o que eu havia lido no volume anterior (até mesmo porque leio outras coisas) e acabava voltando para pegar o fio do enredo mais no detalhe. Então resolvi que quando fosse comprar um mangá eu só leria quando ele finalizasse- ou alcançasse a versão japonesa.

Voltron: O Defensor Lendário- 1ª Temp. (EUA/2016) |  NOTA: 🌟🌟🌟🌟🌟🌟🌟½ Criadores:   Joaquim dos Santos e Lauren Montgomery (baseado na obra orignal de 1984)   Eu demorei em ter “coragem” para seguir em frente com Voltron . Comecei assistindo e até gostei do enredo, mas a animação robótica me fez desistir por tabela. Só recentemente tomei a animação de volta na “minha programação”. Apesar de continuar com uma parcela pobre da técnica- na verdade dá pra sentir a enxugada de custos na animação dos personagens, sempre muito estáticos e com movimentos limitados-, o enredo é bem construído e as cenas de batalha em computação gráfica muito bem feitas. Sim, as cenas com naves, lutas e coisas assim são todas feitas no computador e a qualidade salta aos olhos com movimentos rápidos e ação vertiginosa. Mas o que vale mesmo é o resgate de um dos grupos mais bacanas dos anos de 1980 numa nova série com um texto muito mais sóbrio- originalmente criado pela World Events...

Lembro de quando eu era criança e passava muitas horas na frente da TV para assistir desenhos animados. Minha TV era em preto e branco, mas eu não ligava. Queria ver as animações. E uma das que eu mais gostava era  Os Flintstones . Na verdade, eu nem gostava tanto assim, pois eu não achava muito engraçado, tinha um tom adulto, falava de problemas familiares- ainda que diluídos- e eu achava a animação meio "durona". Eu assistia muito na TV aberta, mas mas porque era a única coisa que tinha pra fazer quando se cresce sem muita gente por perto. No entanto, mesmo não sendo tão fã, eu não cansava de assistir. Acho que de alguma maneira aqueles personagens tão humanos me fazia querer conhecer mais sobre eles. Não tinha nada muito sofisticado, mas as tramas falavam de família, vizinhos, amizade e responsabilidade. Sendo uma seriado criado nos de 1960, Os Flintstones detinham um formato do "americano da época", mas mesmo quase 30 anos depois (eu assistia nos de 1980)...

A editora DarkSide Book s tem sido a casa dos fãs de literatura de terror. Seu catálogo conta com muito títulos que se tornaram o xodó dos aficionados por esse filão. Agora a editora anunciou o relançamento de Drácula de Bram Stoker em duas versões: uma em capa amarela que foi a primeira editada lá em 1897 e outra em capa preta apenas com um morcego ilustrado.  O livro tem várias versões no Brasil e agora tem essa lançada com o selo de qualidade da DarkSide Books que vem com apresentação de  Dacre Stoker , descendente do criador da obra, artes internas do brasileiro  Samuel Casal e o conto O Hóspede de Drácula que não chegou a ser editado na primeira versão. Os livros estarão disponíveis a partir de setembro para venda. Fotos: Fonte internet

A Panini Comics Brasil através de seu site Vertigo anunciou quais serão as reimpressões para este ano de 2018 do selo adulto. De acordo com  Fabiano Denardin , apenas Sandman e Preacher ganharão novas reimpressões até o final do ano. Com isso todas as versões definitivas Sandman serão reeditadas- isto é, as quatro edições- e de quebra o volume cinco (inédito) também dará as caras. Ainda teremos a versão de luxo de  Sandman: Prelúdio Edição de Luxo , que já fora editado em capa dura, mas em versões avulsas. Do lado de Preacher os volumes 4, 5 e 6 como fora prometido ano passado. As datas exatas não foram anunciadas, mas com certeza logo, logo estarão entrando em pré-venda. Muito material que os leitores queriam não entrará nessa rodada, mas ficou em aberto para o próximo ano como Vampiro Americano e Transmetropolitan . Não ficou claro se ainda teremos o quinto volume de Y- O Último Homem ainda este ano, pois ficou fora da pauta. Imagens: Fonte internet

Os Novos 52 • Mulher-Maravilha vol. 1  | NOTA: 🌟🌟🌟🌟🌟🌟🌟🌟🌟 Por Brian Azzarello com artes de Cliff Chiang e Tony Akins   Editora: Panini Comics. Páginas: 164. Ano: 2016 . Preço: R$ 29,90 Não sou muito fã de Azzarello. O acho muito superestimado. A única coisa que li dele e gostei mesmo foi 100 Balas. Mas admito que Mulher-Maravilha do cara em Os Novos 52 é melhor do que eu esperava. Tava ali na fila desde 2016- sim, demorei mesmo pra ler por preguiça de pegar um run do Azzarello e por falta de tempo também- fui pegando por conta da boa receptividade dos fãs. Fase elogiada por muitos, a Mulher-Maravilha de Azzarello ganha bastante em agilidade de roteiro. Aqui o roteirista deixa o drama de lado e parte pros finalmentes. Aqui a Amazona acaba esbarrando numa jovem moça chamada Zola que carrega no ventre mais um "bastardo" de Zeus. Por algum motivo a mais, Hera o quer morto.

Missão: Impossível- Efeito Fallout (EUA/2018) | NOTA: 🌟🌟🌟🌟🌟🌟🌟🌟🌟 Direção:  Christopher McQuarrie Não é nada difícil fazer resenhas de filmes que se saem tão bem. Eu poderia apenas dizer que é muito bom, que tem excelentes cenas de ação e um roteiro bem elaborado- nada genial, mas bem sacado. Acho que tudo isso resume bem o que novo filme de Missão: Impossível é.  Christopher McQuarrie volta como diretor e pela primeira vez consegue fazer uma ligação mais direta com a cronologia da franquia já que ele também é o diretor do filme anterior. Com isso a trama ganha em grandiosidade, resgata personagens, bota o Ethan Hunt em uma de suas missões mais emblemáticas. Tom Cruise é um cara que surpreende por ter tanto fôlego e por continuar encarando filmes dessa natureza sem dublês. Toda essa técnica aliada a uma boa fotografia e trilha sonora, cria um blockbuster recheado de adrenalina e reviravoltas interessantes- ainda que fique confuso em alguns momentos pelo cho...

Sabe aquele clichê do homem na rua que ninguém dá a mínima com a placa de " O Fim está próximo "? Bem... acho que posso usar ela para os quadrinhos no futuro editorial do Brasil. Senta que lá vem a história. No ano de 2000 a Abril Jovem tomou uma decisão ousada. Cancelou todos os seus títulos de super-heróis Marvel e DC em formatinho   que vinha conduzindo desde os anos de 1980 e criou apenas cinco revistas com distribuição setorizada. Foram três Marvel e duas DC com 164 páginas, lombada, capa cartão, papel de qualidade e custando R$ 9,90. Foi um estrondo! Todo mundo dizia que não daria certo, era muito caro (pra época sim, pois as revistas em formatinho custavam em média R$ 3,50 lá em julho de 2000 com 100 páginas).