Eu era bem criança quando eu assistia o seriado em live-action do Hulk na TV. Não lembro se eu assisti as reprises da Globo ou se já foi nas reprises da Manchete. Uma das coisas que mais lembro é, claro, da transformação do Hulk- saia Bill Bixby e entrava Lou Ferrigno todo pintado de verde- e da tristonha música no final de cada episódio que deixava um clima bucólico, um oferecimento do compositor Joe Harnell, que com certeza marcou muita gente com o solo de piado intitulado The Lonely Man. Eu achava sensacional. Fiz meu primo aprender a tocar no violão só pra eu escutar. O seriado do Hulk ficou famoso em seu tempo, mas logo depois foi caindo no esquecimento- apesar do carisma, os roteiros estavam se repetindo bastante.
Mas ainda assim muitas crianças amaram esse seriado- lembrando que nesse tempo pouca coisa que saia dos quadrinhos tinha uma produção que se levasse à sério. Outros tempos. Outra mentalidade. O Hulk de Lou Ferrigno durou ainda por 82 episódios com cinco temporadas- pra mim é muita coisa. Apesar de Ferrigno aparecer muito pouco no seriado e Bill Bixtby ter ganho a simpatia dos fãs, era o Hulk que chamava a atenção de todas as formas com aquela ação em câmera lenta e os rugidos do ator fisiculturista. Bons tempos de um seriado que fez a alegria de toda uma geração.
Fotos: Reprodução Internet.
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