Tem que comemorar! Quando chegou à TV aberta lá em 1995 na Globo ainda na TV Colosso, lembro que em pouco tempo tornou-se febre. Uma febre quase tão alta quando Cavaleiros do Zodíaco no ano anterior. Eu, particularmente, achava legal. Mas só. Como eu tinha conhecimento do formato, que era uma costura de cenas de Tokusatsu japonês e enxertos majoritários de uma programa americano, pra mim soava estranho ver as duas coisas se entrelaçando de forma quase brusca- como se tentasse juntar água e óleo, mas que por incrível que pareça, funcionou muito bem. Já são 25 anos de uma franquia que vem dando certo sempre usando a mesma fórmula.
Power Rangers preencheu uma lacuna meio que porrada de um filão muito amado pelos fãs brasileiros nos de 1980, que foram os Tokusatsu, seriados com super-heróis japoneses que se transformavam em alguma coisa. Em 1995 os seriados desse tipo ainda passavam na extinta Rede Manchete, mas por algum motivo que não sei precisar, não atraia mais tantos fãs assim. Digo, era um sucesso entre os já conhecedores, mas não puxava novos como antes. E Power Rangers, um "amálgama" de dois produtos, fez um estouro e tanto. Claro que ele passar na Globo fez alguma diferença, já que a emissora não tinha histórico forte nesse filão, e o formato ocidental/oriental acabou ganhando a garotada.
Eu na verdade só assisti pra valer as duas primeiras temporadas que se chamavam Mighty Morphin Power Rangers e depois só voltei a assistir novamente com Power Rangers No Espaço e um pouco de Power Rangers na Galáxia Perdida. As duas anteriores Power Rangers Zeo e Power Rangers Turbo assisti a episódios soltos, mas admito que nem lembro. Daí pra frente eu não assisti mais. Foram muitas equipes diferentes, vários formatos, teve filmes, games, quadrinhos, brinquedos e um monte de merchandising que fez e faz a cabeça de crianças e marmanjos. Continuo tendo esses personagens numa lembrança efetiva muito boa.
Serviço:
No Brasil foi exibido pela Globo e Bandeirantes em TV aberta.
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