
O que era pra ser uma graphic novel do Batman, acabou virando anos mais tarde numa outra história e sai o Homem-Morcego e entra o The Fixer. Na ideia geral Batman confrontaria uma célula do Al-Qaeda, mas parece que Frank Miller sofreu uma “pressão externa” de outros criadores para que não o envolvesse em questões políticas pesadas como essa. Miller peidou pra dentro e pra não escutar aporrinhação de terceiros e da própria DC Comics retirou a ideia da editora e levou para a nova Legendary Comics, editora surgida da produtora Legendary (Batman Begins, 300 e Superman- O Retorno) como outra HQ. E parece que deu certo: a graphic novel de 120 páginas ficou em primeiro lugar nos Estados Unidos. Nada mal para uma edição que seria do Batman, sofreu alterações profundas e vinda de um artista que estava sendo massacrado pela mídia há alguns anos por suas HQs fracas e sua tentativa pífia como diretor em The Spirit. Quem sabe Miller não volta a ser o Frank Miller genial dos anos de 1980 e começo dos anos de 1990?
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