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Resenhas de DC Comics: The New 52 (resenha quadrinhos)

Ainda não consegui ler toda a primeira leva, porque é puta chato ler no computador, mas aos poucos vou finalizando. Faltam algumas edições para resenhar. Abaixo trago mais cinco edições. As da segunda leva estou pegando apenas algumas, as que melhor chamaram a minha atenção. O que quer dizer que só quatro até agora. Hehehe!

All Astar Western #01
Eu ainda não tinha lido nada do que Justin Gray e Jimmy Palmiotti vinham fazendo com o Jonah Hex, mas sabia que o material deles vinha sendo bem cotado. Agora tirei minha “prova dos nove”. Muito boa a interpretação dos dois roteiristas para o personagem de Western da DC Comics. Fiquei com vontade mesmo de ler tudo que esses caras fizeram com o Hex antes do “reboot”. Dá pra ver que eles têm o domínio do texto e sabem mesmo o que estão fazendo. A arte de Moritat também ajuda bastante, pois é “simples” e não desconcentra na hora de ler. O cara tem um traço muito sutil. Uma boa HQ sem dúvidas.

Primeira impressão quando olhei: Interessante.
Impressão depois de lida: Muito boa.

Aves de Rapina #01
Pra você como o roteirista faz a diferença. Quando Gail Simone escrevia Aves de Rapina era um era um show de- desculpa o termo, mas- show de mulherzinha que num acabava mais. Era chato. Uma coisa é você ser um roteirista e outra é tentar mostrar que pra se escrever mulher nos quadrinhos precisa ser mulher, assim como pra se escrever homens precisa ser homem. Balela. Pra se escrever qualquer coisa precisa se separar o estereotipo acima de tudo. O roteirista Duane Swierczynski é fraco, mas pelo menos fez uma HQ movimentada, com uma trama por baixo. Infelizmente o cara se apega apenas a um único ato, mas a gente já nota a diferença em prol da história. Mas o roteirista aqui nesse caso teve uma certa sorte de contar com a boa arte de Jesus Saiz, que é um artista muito bom. Não é uma grande revista, mas também não é de toda ruim. Essa tem cara de que nem vai cheirar e nem vai feder.

Primeira impressão quando olhei: Fraca.
Impressão depois de lida: Pode melhorar.

Besouro Azul #01
Essa parece querer emular um “Homem-Aranha Ultimate”. Vou te contar: esse Tony Bedard é ruim. Que roteirista mixuruca. Onde que a DC arruma tanto cara ruim? Tem gente da Marvel infiltrado, só pode. A história é muito simples, tentando ser aquela HQ “jovem” como é o caso do fiasco Superboy. Pelo menos a trama até que anda um pouco, mas tentar modernizar o Besouro Azul de forma descolada parece um tiro no pé. A arte de Ig Guara (!) com arte-final de Ruy José (bom arte-finalista ele) apenas cumpre o papel de passar o roteiro para o visual. É uma arte padrão, nada muito acima da média, mas faz bem seu papel. Uma HQ fadada ao fracasso em breve se continuar nesse ritmo de Malhação.

Primeira impressão quando olhei: Ruim.
Impressão depois de lida: Ruim.

Exterminador #01
O Exterminador merecia mesmo ganhar uma HQ solo? Acho que não. Com toda sinceridade, achei que estava lendo uma HQ do Lobo de tão “super-foda” que o personagem está. A trama escrita por Kyle Higgins coloca Slade Wilson como o mercenário que ele é, super valorizado e tal, mas que os empregadores já não o enxergam como o outrora fodão de antes por conta da idade e fazem com ele trabalhe com um grupo de moleques. Nem preciso dizer que ele acabar com os pivetes numa cena violenta, gratuita e sem precisão. Higgins, no entanto, pode contar com a ótima arte de Joe Bennett e a boa arte-final de Art Thibert. A dupla salva a HQ dum total vexame. Outra cotada pra ser “exterminada” se num mostrar a que veio.

Primeira impressão quando olhei: Ruim.
Impressão depois de lida: Fraca.

Frankenstein- Agentes da S.O.M.B.R.A. #01
Jeff Lemire tem subido no meu conceito. O roteirista tem uma boa mão, vide o que ele já fez, por exemplo, em Homem Animal. Aqui ele repete a boa dose de texto, mesmo que num nível inferior ao apresentado na HQ do Homem Animal. A história é um pouco forçado, na linha da Vertigo “maluca”, tentando ser a super descolada, mas a HQ fica um pouco fora do foco quando se trata de se segurar mais. Tá muito “avançadinha” tentando mostrar logo que é “A HQ” quando poderia ter se segurado mais nas informações. Mas promete. A arte de Alberto Ponticelli é aquele tipo de arte que ajuda na leitura, pois é um desenho “sujo” sem detalhes claros, muito calçado nas sombras soltas. Essa revista pode ter um bom futuro se for bem direcionada.

Primeira impressão quando olhei: Interessante.
Impressão depois de lida: Boa.

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