
Meu pique de leitura caiu bastante, afinal ler na tela do computador é um porre e muito do material não ajuda também. Alguns eu começo e não consigo terminar de tão ruim. Ainda falta uma pancada que não pretendo resenhar como fiz aqui, vou apenas dar algumas pequenas notas pra ser mais rápido. A segunda leva já está saindo e não pretendo pegar nem a metade, pois muita coisa nem vale a segunda visita.
Grifter #01

HQ escrita por Nathan Edmondson e arte do Cafu da Seleção Brasileira. Hahaha! Nem! Um tal de Cafu aí. Uma HQ muito fraca, confusa, sem eira e nem beira. Mais uma que deve dançar em breve se não mostrar pra quê veio. Não daria nem 50 centavos nessa HQ. Enredo ruim, mostrando um “Bandoleiro” escutando vozes na cabeça de umas criaturas que cismaram de atacar o cara. Simples assim. Na verdade há uma razão, mas ela tão superficial que não vale a entrada. O traço de Cafu num é ruim, mas também não é excepcional. Não sei quem teve a ideia de achar que o personagem se valia sozinho dentro da proposta da DC Comics. Deslocado e sem propósito.
Primeira impressão quando olhei: Ruim.
Impressão depois de lida: Muito Ruim.
Liga da Justiça Sombria #01

Olha o disparate aqui: Peter Milligan escreveu uma das piores revistas dentro do “reboot” da DC Comics, o muito fraco Lanternas Vermelhos. Mas o mesmo autor escreve essa HQ fantástica da Liga da Justiça Sombria formada pelos personagens “mágicos” da casa. A história é sensacional, visceral, cheia de suspense e surrealismo. Digna de uma HQ da linha Vertigo de ponta. Essa me deixou com vontade de ler a seguinte na hora. O traço de Mikel Janin cumpre o papel dele: não chama atenção, não desvirtuar o leitor a desviar o olhar, e sim a se concentrar no enredo. Um bom conjunto temos aqui. Vale e muito.
Primeira impressão quando olhei: Desconfiado.
Impressão depois de lida: Muito boa.
Supergirl #01

Desde que Jeph Loeb trouxe a personagem nas páginas de Superman & Batman essa coitada vem sofrendo péssimas histórias. E mesmo nessa nova empreitada não é diferente. O enredo de Michael Green e Mike Johnson é no mínimo amador. Só temos um ato. É como fosse uma luta de um murro vencida em 3 segundos esticada para durar 5 minutos. Assim mesmo! Mostra uma Supergirl caindo na Terra, já conseguindo de uma para a outra num ataque (!) de um instituto com robôs usar seus dons instintivamente e dominá-los com alguma maestria. Tava vendo a hora ela gritar “Me dê sua força pegasus” e algum “cosmo” surgir dela. Pelo menos o traço de Mahmud Asrar salva visualmente. Uma HQ que quando você termina de ler cai na sua cabeça o pensamento de “eu paguei por isso?”. Não vale um centavo.
Primeira impressão quando olhei: Uma bosta.
Impressão depois de lida: Uma merda.
Superman #01

Sou fã do Superman. Adorei a versão de Grant Morrison para esse novo recomeço. O mesmo não pode se dizer da versão “cinco anos depois” de George Pérez. De cara é uma HQ burocrática e enfadonha que não acrescenta nada ao novo Superman. Nada mesmo. Sabe o que lembra isso aqui? Superman- O Retorno! O Homem de Aço enfrenta uma bola de fogo que fala e o desfaz no espaço. É basicamente isso. Uma edição broxante. É evidente que Pérez tenta renovar o personagem, deixar tudo ao seu redor descolado, atualizado, mas parece que um “coroa” tentando dar uma de garotão. Não funcionou. Para piorar a querela o artista Jesús Merino (ex-arte-finalista de Carlos Pacheco) tem um traço muito inconstante que ora parece bom, e ora está fraco. Uma decepção essa HQ.
Primeira impressão quando olhei: Tinha esperanças.
Impressão depois de lida: Ruim.
Vodu #01

Se Grifter do universo Wildstorm foi uma porcaria, o mesmo não se pode dizer de Vodu! A HQ que trás personagem de WildCats para o Universo da DC Comics ganhou uma boa equipe criativa com Ron Marz nos textos e o ótimo artista Sami Basri na arte. Marz fez muito sucesso na Top Cow com Witchblade onde ficou por anos no comando. E o cara parece que sabe escrever muito bem personagens femininas. A história é instigante, tem plots bem resolvidos e ganchos misteriosos. O traço de Basri é outro complemento. Uma arte limpa e com mulheres super lindas e bem torneadas na arte do desenhista. Essa é uma HQ que pode ser uma boa surpresa.
Primeira impressão quando olhei: Boa.
Impressão depois de lida: Boa.
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