
Uma safra ruim essa peguei pra ler, com exceção de uma. A tendência “Image Comics” continua dentro da DC e tem hora que parece idiota a tentativa de “fodificar” os personagens. É como pegar um velho e tentar repaginar o cara pra ser um garotão. Não funciona se não souber seguir as regras.
O Selvagem Gavião Negro #01
Vou te dizer: tem cada barbaridade nesse “reboot” da DC que tá começando a me deixar preocupado com o futuro da DC Comics. Esse “Selvagem Gavião Negro” é um exemplo. Péssimo gibi. Em tudo! A fase escrita por Geoff Johns com arte de Rags Morales dá um milhão a zero nesse treco escrito pelo dublê de roteirista Tony Daniel, que tá achando mesmo que sabe escrever. O roteiro é a típica obra de desenhista que só sabe mesmo é desenhar (e às vezes nem isso). Muito mal conduzido, a arte de Philip Tan porca até o talo, até parece que foi eu quem desenhou de tão ruim! Desculpe a minha “soberba”, mas o roteiro é uma bosta amadora cheia de buracos, diálogos horríveis e uma péssima trama. A DC tá parecendo que está querendo o título de editora burra do ano! Puta merda!
Primeira impressão quando olhei: Ruim.
Impressão depois de lida: Lixo.
Impressão depois de lida: Lixo.
Batman- Cavaleiro das Trevas #01
Outro título nas mãos de um desenhista. O que se pode esperar de uma trama desenvolvida por David Finch? Hahaha! Muito simples: várias páginas cheias, muita pose e cenas de ação a dar com rodo. Pronto! É isso que há em Batman- Cavaleiro das Trevas. Por mais que Paul Jenkins (um bom roteirista por sinal) coescreva, a revista é bem fraca. Tem uma coisa muito comum em praticamente todos os títulos do The New 52: todos parecem apressados em mostrar quem são os “heróis” e parece que há uma ordem de todos serem super-fodas o tempo todo! Nem pretendo comentar o fiapo de trama aqui, pois é tão rasa que não vale a digitação. A arte de Finch está mais dura que nunca, mas há bons momentos, apesar de algumas deformidades. O final da edição é simplesmente muito ruim. Talvez um fanboy até curta, mas tem que ser muito fanboy mesmo ou pelo menos nunca ter lido Batman- Ano Um só pra se ter uma base.
Primeira impressão quando olhei: Fraca.
Impressão depois de lida: Muito fraca.
Impressão depois de lida: Muito fraca.
Uma HQ estranha. Pra começar Tony Berdard é um roteirista muito fraco. A arte de Tyler Kirkham lembra os quadrinhos da Top Cow, talvez por conta da arte-final de Batt (que fez muito a tinta de Marc Silvestri). A HQ já começa com uma reinterpretarão de como Kyle Rayner ganha o anel de Lanterna Verde. Tudo indica que nesse “reboot” Hal Jordan foi o vilão Parallax, que ele morreu e voltou como na cronologia original. Digo isso porque o guardião de OA Ganthet começa levantando do meio de um bolo de guardiões mortos, transformando um anel energético e achando Rayner na Terra o elegendo o “escolhido” igual a versão que Ron Marz escreveu depois do Retorno do Superman, evento que levou Hal Jordan a virar vilão e causar a Zero Hora. Pode ser que aqui seja outra destruição, mas não fica implícito que é faz parte mesmo da cronologia antiga. Fora dito que uma parte do universo DC não seria totalmente “rebootinado”, mas a Zero Hora e outros eventos do tipo estariam obliterados da cronologia da DC, então o que diabos...? Seja como for, a HQ (sem aviso nenhum) dá um salto para o “presente” (e nem foi dito em momento algum que estávamos no passado) e temos vários Lanternas “coloridos” pelo espaço simplesmente perdendo o controle de seus anéis que procuram Rayner na Terra todos ao mesmo tempo e trás com eles vários outros Lanternas (Vermelhos, Safira, etc) atrás do herói. Uma putaria só. Uma HQ estranha sem dúvidas.
Primeira impressão quando olhei: Ruim.
Impressão depois de lida: Ruim.
Impressão depois de lida: Ruim.
Eu, Vampiro #01

Só posso dizer que gostei desse material. Escrito por Joshua Hale Fialkov e com arte Andrea Sorrentino, a HQ mostra que os Vampiros cansaram de se esconder e agora vão dominar o mundo. Simples assim. O Universo DC aqui é mencionado como um obstáculo a ser vencido. Um vampiro não quer a guerra, enquanto um outro núcleo deseja sangue. Não sei bem como se encaixa nessa premissa do The New 52, mas a primeira edição me deixou com vontade de ler a seguinte. A arte de Sorrentino está na medida certa. Bem Vertigo. Uma grata surpresa no meio da tanta porcaria. Promete se continuar nesse ritmo.
Primeira impressão quando olhei: Interessante.
Impressão depois de lida: Boa.
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