Eu gostava muito de seriados. Ainda gosto, mas tenho preguiça de acompanhar, até mesmo pelo formato mais lento de acontecimentos e às vezes até arrastado. No caso de The Flash, eu passei batido por preguiça e olha que gosto muito do personagem. Mas resolvi parar para assistir e que belo seriado baseado em quadrinhos temos aqui. Muito provavelmente o melhor baseado em super-heróis. O programa é bem claro sobre aquilo que quer passar e seus produtores sabem muito bem de que fonte estão tirando, por tanto, existem bastante referencias aos quadrinhos do Flash e ao Universo DC como um todo. Ao longo dos seus 23 episódio Flash mostra o crescimento de Barry Allen (Grant Gustin) de cientista forense com um trauma de infância quando sua mãe é assassinada até seu desenvolvendo como herói e como velocista.
A cada episódio o personagem dava um passo significativo para virar o herói da DC Comics que conhecemos nos quadrinhos e é incrível como os produtores conseguiram injetar o que está nos quadrinhos no programa. Apoiado por um ótimo grupo de coadjuvantes como Cisco Ramon (Carlos Valdes), Caitlin Snow (Danielle Panabaker), Joe West (Jesse L. Martin)- um dos melhores pra mim e Dr. Harrison Wells (Tom Cavanagh), The Flash surge como um seriado forte e consistente.
Dentro de um limitado orçamento, é interessante como os caras (produtores) conseguem criar bons efeitos especiais- e olha que tem muito e o tempo todo- e equilibrar isso. Por exemplo, o gorila Grodd é CGI, mas ainda assim, bem produzido para um seriado de TV, fora as cenas de ação e coisas do tipo que precise usar os dons de velocista do Flash. E outra coisa bem legal: existem easter eggs em toda parte. Há referencias a Hal Jordan, pois é mostrado Coast City e citado que um piloto foi dado como desaparecido. Há referencias até a Crise nas Infinitas Terras com a inserção do Multiverso. Em suma, The Flash é um seriado heroico e divertido e o melhor é que está sim dando muito certo. Talvez um pouco disso pudesse ser levado aos cinemas da DC.
NOTA: 9,0
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Abç