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Independence Day: O Ressurgimento e Drácula- A História Nunca Contada (Resenha Filmes)

Tem horas que a gente precisa parar de ser chato. O mundo anda chato demais e com críticos chatos demais. Independence Day: O Ressurgimento é fruto de um cinema que foi muito popular na segunda metade dos anos de 1990: o cinema catástrofe. Esse tipo de filão sempre existiu e atrai muita gente para as telonas, mas Independence Day foi um daqueles filmes que ficou na história não pelo enredo, mas sim pelo visual. Mas em nenhum momento o original de 1996 fez menção de ser um filme todo embolado em um texto vitoriano. Muito pelo contrário, ele assumiu seu papel como filme-pipoca e fez com que uma invasão alienígena fosse lembrada até hoje de forma memorável. E será que 20 anos depois a ideia ainda teria peso ou relevância? O diretor Roland Emmerich acreditou nisso e a Fox também e trouxeram todo aquele universo de volta. Mas o que mudou? Basicamente nada, pois o mesmo flerte despreocupado em querer ser um filme "sério" continua e sua ação vertiginosa ficou numa escala ainda maior. Na trama que se passa no tempo cronológico entre um filme e outro, isto é, 20 anos depois, as nações se voltaram para uma colaboração mútua e toda a tecnologia alienígena foi pesquisada e revertida para bem feitorias para a humanidade. No entanto, uma nave de guerra maior se aproxima da Terra e os humanos precisam enfrentar um inimigo em escala gigantesca. Boa parte do elenco original retorna como Jeff Goldblum como  David Levinson, Bill Pullman como ex-presidente Whitmore, Judd Hirsch como Julius Levinson e Brent Spiner como o amalucado Dr. Okun. Apenas Will Smith ficou de fora e seu personagem foi morto num experimento de uma nova nave. No seu lugar o filho do seu personagem Dylan Hiller (Jesse T. Usher) assume o papel de piloto prodígio e apresenta Jake Morrison (Liam Hemsworth) como um piloto largadão que faz a diferença. O filme tem momentos divertidos, de puro escapismo e os efeitos especiais garantem o resto. Emmerich não perdeu a mão em garantir grandes feitos em escala catastróficas. Filme pra assistir com o cérebro na banguela e comendo pipoca com os amigos.
 
NOTA: 8,0
 
Independence Day: O Ressurgimento (Independence Day: Resurgence,2016)
Direção: Roland Emmerich
Roteiro: Roland Emmerich, Dean Devlin, James Vanderbilt, Nicolas Wright e Carter Blanchard
Elenco: Jeff Goldblum, Bill Pullman, Jessie Usher, Liam Hemsworth, Maika Monroe, Judd Hirsch, Vivica A. Fox, entre outros
Duração: 120 minutos
Estúdio: 20th Century Fox
Trailer clicando AQUI.
 
Gosto muito do personagem Drácula. É um dos personagens da literatura de terror clássica que mais gosto, por inúmeros formas de que se pode interpretar o personagem e os vampiros em geral. Dentro do filão, vários filmes fora feitos e apresentou o personagem de diversas formas. A maioria o coloca com um devorador de sexo com liturgias demoníacas. Veja bem, estou falando de Drácula, nãos de outros filmes derivados, mas que bebem da mesma fonte. Nessa nova interpretação do clássico monstro bebedor de sangue, temos um Vlad mais humano e sensível a uma causa, e não apenas uma criatura da noite degoladora de pescoços. Aqui ele é vitima das circunstancias quando seu povo, aqueles que ele jurou proteger, ficam a mercê do reino turco que com um exército muito maior, resolve rechaçar as pessoas que o Cavaleiro Dragão jurou proteger. Vendo que não tinha poderio suficiente para arrancar uma defesa alcançando uma vitória, Vlad vai até uma criatura que encontrou por acaso preso numa gruta e que lhe cederia os dons para deter o exército turco em troca de sua liberdade de sua maldição. Vlad aceita e consegue seus dons, mas não pode beber sangue por dois dias ou os efeitos serão para sempre. Luke Evans se esforça para entregar um personagem carismático ao público, mas o que mais vi foi "Drácula da depressão". Apesar dos bons (apenas bons) efeitos especiais, o filme peca em ritmo e falta mais carisma da trama. Apenas um momento realmente me empolgou em toda a fita e fiquei pensando se houvesse mais aquilo ao longa da projeção. Hollywood tenta se reerguer com seus monstros clássicos. Frankstein, Lobisomem e a Múmia que ganharam filmes nos últimos dez anos para atualizá-los, mas foram medianos em suas respectivas missões (A Múmia de 1999 teve ótima aceitação). Drácula- A História Nunca Contada não é um filme ruim, mas também passa despercebido sem problemas.
 
NOTA: 6,5

Drácula- A História Nunca Contada (Dracula Untold, 2014)
Direção: Gary Shore
Roteiro: Matt Sazama e Burk Sharpless
Elenco: Luke Evans, Sarah Gadon, Dominic Cooper, Art Parkinson, Charles Dance
Duração: 92 min.
Estúdio: Universal Pictures
Trailer clicando AQUI.

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