
A Editora
DC Comics nos Estados Unidos começa o ano derrubando todos os seus preços. Todos mesmo, incluindo aí a linha Vertigo e especiais. Tudo vai para US$ 2,99de dólar. As revistas passam a ter 20 páginas de miolo invés das tradicionais 22. Sai as HQs curtas que vinha preenchendo buraco e voltam as sessões de cartas dos fãs. Os editores
Dan Didio e
Jim Lee ainda vão a publico perguntar o que os fãs acharam da iniciativa, que títulos querem ver nas bancas e quais gostam, mas não compram mais. Essa forma de pensar é muito saudável para a editora. Ouvir seu leitor tão escanradamente é um dever da “prestadora”, pois quem vende algo tem que ter um publico e esse publico deve ser satisfeito com o que consome dentro das possibilidades do fornecedor. Tudo se dá um jeitinho. Do lado da
Marvel um dos principais editores da casa
Tom Brevoort sentiu o baque e a dor no cotovelo.
Primeiro elogiou a iniciativa, e depois mascarou uma crítica. Afirmou que o esquema da DC Comics é sem visão lucrativa da parte editorial apoiando-se no merchandising dos produtos licenciados que é de onde virá seu lucro de fato. O que pode até ser fato! Ele disse ainda que a Marvel não tem condições de trabalhar assim (e nem quer-hahaha), e por conta disso muito de seus títulos continuarão a ter o preço de US$ 3,99. É uma guerra de valores complicada. A DC consiguirá vender sim um pouco mais, mas todos os meses o volume geral fica com a Marvel, até porque a editora tem títulos desnecessários demais, mas todos ligados a linhas X-Men e Vingadores. Essa porra vende, cara. Sempre vende. O impacto disso tudo só saberemos em alguns meses pra ver se a DC aguenta esse preço ou se abre as pernas e se fode.
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