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Séries que comecei a assistir... e não terminei.

Eu adoro um seriado. E às vezes vou meio da onda da empolgação pra assistir qualquer coisa. Muitas vezes é curiosidade apenas. Abaixo alguns seriados que comecei a assistir e parei por não achar tão interessante quanto eles se pintavam. Coincidentemente alguns deles foram cancelados, outros descontinuados e o resto completou a temporada apenas cumprindo tabela. Outros ainda estão saindo mesmo com alguma crítica negativa.

Haven
Assisti apenas 6 episódios e não tive mais paciência. A série é baseada levemente em alguns contos de Stephen King intitulado The Colorado Kid, mas pelo que li por aí, o “baseado levemente” é bem a palavra-chave aqui, pois falta muita coisa do original. Independente disso, o pouco que vi me pareceu quase promissor, mas sofre de complexo de “Lost” onde um mistério ronda uma cidade interiorana onde as pessoas ganham poderes sobrenaturais por episódios com alguma lição de moral no final (Heeee-Man). Batida e previsível, Haven teve sua primeira temporada finalizada e uma segunda iniciada, mas já li em algum lugar que será cancelada. Não sei se depois melhora, mas não engata nada no começo e se não tem força pra prender nos três primeiros episódios. não me prende mais, por isso pulei fora dessa. Criação do canal Syfy junto a outras empresas.

Persons Unknown
Eu tinha uma boa expectativa sobre esse seriado, mas só assisti cinco episódios e esse é mais um que sofre do “complexo de Lost” com um grande mistério a ser desvendado. Do nada algumas pessoas desconhecidas uma das outras acabam numa cidadezinha. Elas são constantemente vigiadas por algumas pessoas desconhecidas e têm tarefas a cumprir diariamente ou são punidas de alguma forma. Não se pode fugir, pois há uma espécie de bloqueio invisível (!) que pode matar uma pessoa se ela insistir. A trama é como um grande Big Brother onde você é obrigado a conviver em confinamento que pode lhe valer a vida. Parece até interessante, mas é muito mal executado (e dirigido). A trama de mistério é previsível demais e se força a barra o tempo todo com diálogos e comportamentos amadores. Foi cancelado ao final da primeira temporada até onde sei. Criação de Christopher McQuirrie e transmitida pela NBC.

Ligths Out
Como sou fã de boxe, achava que essa série cairia como uma luva pra mim. Achava que ela seria um Rocky Balboa da TV. Até pode-se usar esse paralelo a certa altura, mas não tem carisma- e nem era nada do que esperava. Eu entendo que em pleno século 21 aquela “inocência” dos filmes de Rocky podem não funcionar mais, mas essa abordagem “mafiosa” também não. Aqui temos um pugilista com problemas de saúde por levar muita porrada e larga o boxe para não morrer. Acontece que ele tem um nível bom de vida e não quer perder suas regalias (pesadas através das pessoas que o cercam). Família entre em crise e ele começa a fazer bicos para a máfia local causando o terror nas pessoas que devem para os malfeitores, o que o coloca numa situação delicada, afinal, ele é uma celebridade. É um Rocky Balboa às avessas. No primeiro filme do Rocky o lutador trabalha fazendo bicos para a máfia local até virar um grande pugilista. Aqui é o contrário: um grande pugilista aposentado trabalha para a máfia local depois de ter vivido as glórias do ringue. A premissa é boa, mas a execução não. Bucólico, a trama dramática não deixa espaço para pequenas vitórias e há apenas derrotas... pelo menos até onde eu assisti. A primeira temporada fora concluída, mas não há sinais de uma segunda nem de longe.

V
Remake interessante, que eu até tava gostando e só não continuei porque acabei me distraindo com outras coisas e esqueci desse. Não era ruim, pelo menos até onde pude assistir (uns 5 episódios), mas sofria da falta latente de ritmo. Quando a gente achava que alguma coisa ia pegar, parava. Tinha efeitos especiais competentes para uma série de TV, um elenco relativamente bom, e um mistério intrigante quando alienígenas decidem ajudar a Terra sem aparente retorno pessoal, mas que por detrás dos panos o plano era uma... Invasão! Teve duas temporadas e foi cancelada. Não sei se caiu muito de produção, mas prometia. Fãs ainda estão tentando fazer com que a série volte. Não era super fantástico nem nada, mas parece que se perdeu em algum lugar entre a primeira e a segunda temporada, mas prometia. Transmitida pela ABC e criado por Kenneth Johnson.

Flashforward
Esse tinha muito potencial. Começou muito bem me prendendo logo no começo quando um evento estranho bota todo mundo pra dormir de uma vez por 2 minutos e 17 segundos e por tabela matando pessoas que estavam ao transito, aviões, bicicletas e até subindo escadas. Algumas pessoas tiveram relances de seus futuros. Cheio de mistérios e com uma trama que chamava a atenção, Flashforward começou a se perder dentro de sua própria história de maneira rápida e chegou uma hora que nem os realizadores estavam entendendo mais nada o que resultou numa parada abrupta do programa para reavaliação. Alguns produtores e roteiristas deixaram o show e quando voltou muitos meses depois a série parece que não engrenou (eu não assisti o restante, foi o que li por aí) e teve um final de temporada sem pé nem cabeça pelo que pude constatar em alguns sites. Foi cancelado logo em seguida. Esse foi o que mais próximo se chegou de um “clima Lost”. Mas foi só. Assisti um oito episódios ainda e estava interessante, mas se embanando. Exibido pela ABC e criado por Robert J. Sawyer em Brannon Braga com concepção de David S. Goyer.

Camelot
Eu tinha uma boa aposta sobre esse seriado. Elenco bom, cenário bonito, mas enredo fraco e mal escrito. Parece que um “mestre” de RPG o escreveu com tramas limitadas ao movimento do jogador e desafios a serem vencidos por rodada. Era mais ou menos assim que Camelot era feito. Mesmo a presença de Joseph Fiennes e Eva Green não conseguiram salvar esse pretenso seriado que já foi cancelado. Assisti a 6 episódios e o começo mediano se tornou enfadonho nos episódios seguintes. Então parei e não tive mais vontade de assistir. Logo depois de concluir sua temporada ele foi cancelado. Era transmito pela Starz e foi criado por Chris Chibnall e Michael Hirst numa produção mista.

The Cape
Essa é ruim em tudo. Tão ruim que a emissora NBC reduziu os 13 primeiros episódios em apenas 10 que até eu soube (não assisti tudo) terminou pior do que começou. A intenção dos criadores era trazer aquele clima noir dos quadrinhos policiais e investigativos cheios de mistérios e eventos sobrenaturais dos quadrinhos dos anos de 1940 e 1950 com O Sombra e The Spider, mas ficou só na “boa vontade”. Era até bem produzida, tinha efeitos especiais competentes para uma série de TV, mas o enredo, o texto e a concepção estavam pra lá de ruins. Assisti uns 5 episódios ainda (sou mais herói que o herói da série) e desisti. Como eu já disse, foi cancelado antes do final da primeira temporada.

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