Fanzine Nerd

Eu nunca tive um Atari ! Traumático, eu sei, mas nunca tive. Meu primeiro contato com esse vídeo game foi na casa dos meus primos, ali ainda no finalzinho dos anos 80 do século passado (que terror). Cara, eu ficava deitado no tapete da sala da minha tia com aquele controle de alavanca e jogos com movimentos reduzidos criados a partir de planos em 2D e ali de uns 4k no máximo (não tenho certeza do tamanho). Simples, mas divertido. Jogar então Enduro , River Ride , Smurfs , Space Invaders , Pac Man era muito divertido. Tudo vinha em cartuchos pequenos, que encaixava na altura do console. Às vezes tinha que assoprar dentro desses cartuchos para tirar a poeira e fazer com que o encaixe funcionasse direito. O Atari 2600 dos meus primos era lindo. Ele tinha um designer clássico, com uma borda de madeira na ponta (ou simulando). Vale dizer que o Atari teve várias versões no Brasil e por muitas empresas fabricantes no país. Eu não sei precisar a história do Atari por aqui, mas sei que várias...

Toda vez que assisto uma animação da Pixar fico me perguntando aonde esses caras vão parar. Acho que eles não vão parar, eles vão seguir sempre em frente. Hoje o mundo cinematográfico vive um caos gerado por dados numéricos. Não importa mais se o filme é bom ou ruim, o importante é que ele alcance o topo de bilheterias do fim de semana. Foi-se o tempo em que filmes era sinônimo de produção divertida. Hoje cinema é produção executiva! E sempre pensando dessa forma, os grandes estúdios não pensam mais na confecção de seus longa metragens, e sim no formato que atraia pessoas de todos os tipos. Eles ficam mirando cenas e ações que levem o público para o cinema com qualquer tipo de artifício, quer seja de efeitos especiais, controvérsias, nudez, pirotecnia e o raio que o parta. Mas indo contra essa maré estúpida e trabalhando sempre numa esfera paralela a todos esses modismos, temos a Pixar! Que pra mim não é só o melhor estúdio de animação do mundo, mas um dos melhores estúdios a produzir ...

Tá com anos que não jogo RPG e admito que sinto falta disso. Anos trás eu conduzi uma campanha de um ano e meio, com o mesmo grupo e cara, era muito bom. O legal de se jogar RPG é que não é um jogo para ganhadores ou perdedores. É um jogo que você joga em conjunto. Geralmente não é uma competição. Umas das principais características desse jogo que me atraia era sem dúvidas a forma como lidávamos com a criatividade. Sim, porque RPG em suma é isso: ser criativo. Como eu sou roteirista amador de quadrinhos, cinema e livros, jogar aquilo era contar minha história de fantasia com atores em tempo real. Afinal, RPG leva em conta a “interpretação” dos personagens em questão e faz você criar pequenas peças teatro em casa. Tem gente que se veste e tudo, interpreta de pé, mas quando termina a jogada, deixa o personagem de lado e só o levanta de novo na próxima roda de game. Eu comecei jogando D&D Terceira Edição ( Dangeons & Dragons ), com sua ficha enorme onde deve ter até uma lacuna p...

Esse é um puta clássico do Youtube : Star Wars redublado com Darth Vader buscando seus headphones (e não fones de ouvido). Nem sei desde quando que isso existe na rede vídeos do site, mas faz uma cara que essa porra diverte fãs de Star Wars- e acredito que não fãs também e até Trekkers . O que impressiona aqui não é apenas a criatividade do pessoal que fez essa marmota, convenhamos, ficou duca, mas a própria qualidade da dublagem, que é muito boa. É um vídeo bem divertido que nunca canso de ver na internet. Lembro da primeira vez que bati nisso e eu tava no trampo. Cara, quase boto os bofes pra fora de tanto rir. É fantástico! Vale a conferida sempre.

Emocionante! É o que posso dizer da campanha feita pelo Ceará, time que toda a minha família torce (pelo menos do lado de cá). Com 16 anos de ausência na elite do futebol brasileiro, o time alvinegro consegue o carimbo para voltar ao grande escalão e ainda por cima, faltando apenas uma rodada para acabar a Série B do Brasileirão, o Ceará é vice-líder da competição e já teve chances reais até de ser campeão! Dado por muitos com um futebol ultrapassado, sem brilho e sem chances mesmo de figurar lá em cima, o time do Ceará chegou a estar na lanterna da Série B por uma rodada e veja só, terminou o ano (até aqui) como segundo lugar. O acesso veio numa vitória em cima do Ponte Preta em Campinas, numa tarde de chuva. O estádio tinha mais torcedor do Ceará do que do próprio time da casa, o que não quer dizer muita coisa, pois o estádio estava meio... vazio. O Vozão (como é chamado por aqui) seguiu numa campanha firme, vitoriosa, arrancando pontos tanto dentro, quanto fora de casa. É verdade qu...

Como fiz um Cinco Melhores Filmes de Ficção ( Aqui ), porque não fazer um com filmes baseados em quadrinhos? E cá estamos nós, meu povo e minha pova. Esse com certeza será mais difícil de fazer do que o de ficção científica, afinal, com a fraca criatividade que impera em Hollywood, os filmes baseados em quadrinhos aumentaram bastante. O que na verdade não quer dizer nada, afinal, quantidade não quer dizer qualidade. Mas vale lembrar que os filmes que irei citar não são a “verdade absoluta”. Cada um tem seu gosto e o meu é o meu. Porém, quem curte muito quadrinhos (e saca bastante disso) vai em parte concordar com os filmes que irei relatar. Só cinco filmes é muito pouco, mas vamos ver o que sai. Superman- O Filme (1978) Bem, esse eu creio que seja absoluto. Pra mim e para muitos fãs de quadrinhos (nerds malditos) Superman- O Filme é a melhor adaptação de um filme de super-heróis de todos os tempos. Claro que temos que levar em consideração o ano em que esse filme foi feito, 1977 (lan...

Natal chegando e você tem aquele amigo nerd fã de quadrinhos, jogador de Playstation, esperando a última temporada de Lost, que marca RPG todo fim de semana e que briga quando a questão é Star Wars vs Star Trek, e quer dar um livro de presente pra esse cidadão ou cidadã? Ahhhhhh, muito fácil. Vou dar uma dica de alguns livros bons que podem acertar em cheio o seu nerd preferido. Fiz uma pesquisa de dois minutos (hahahaha) e escolhi esses livros como certeiro. Se ele é do tipo muito fã de cinema, a escolha é simples: dê a ele o Guia de Sobrevivência a Zimbis: Proteção total contra Mortos-Vivos de Max Brooks que saiu no Brasil pela editora Rocco. Não é muito difícil de achar. O livro como um bom guia te dar todas as formas de se escapar de zumbis no caso de uma epidemia e formas muito uteis de como se matar um com eficácia. Tudo muito didático. É um guia de fato prático... caso aja uma merda duma invasão por zumbis comedores de miolos. Acredite, seu nerd vai se amarrar. Todo nerd curte...

Uma banda que descobri quase ali no começo do ano e que me agrada bastante é o Arcade Fire , oriundo do Canadá! A banda foi fundada em 2003 (ainda é relativamente novinha) e é bastante conhecida por suas apresentações ao vivo e pela enorme quantidade de instrumentos musicais empregados em suas canções com veia indie rock e alternativo. É aquela música “marginal” que não cai no ouvido de todos e acaba sendo apreciada por uns poucos e ainda bem que eu sou um desses “poucos”. No Brasil a banda não tem uma legião de seguidores como teria o cansado Guns in´Roses (fudidos), mas pela Europa é bastante apreciada (outra cabeça, né, povão?) e leva multidões aos seus shows. Algumas das canções que mais curto são “ Wake Up ” (vídeo acima) e “ Cold Wild ”. Uma curiosidade: para a gravação do álbum Neon Bible o grupo comprou uma igreja para aproveitar a acústica e gravou lá mesmo. Os caras já estiveram no Brasil no Tim Festival em 2005! A banda foi fundada pelo casal de pombinhos Win Butler e Ré...

Opa! Já podemos nos mudar e fazer aquele churrasco com carne de miau aos domingos, e jogar nossas latinhas de cerveja no chão? Não, meu caro parasita. Ainda não. Sei que já está ávido por poluir, tocar aquele pagode regado a puruca e cachaça no meio da laje, mas ainda não. Tenha calma! Na verdade o que a sonda Lunar Prospector captou foram moléculas de água, que podem ter chegado à Lua através de um impacto de algum meteoro. Não há água em abundancia, não há um rio ou um lago. A NASA estipula que a quantidade de água é muito pequena e ainda haverá estudos acerca, mas já se pode sonhar com uma base lunar, o que pode gerar aí uma nova “corrida” espacial. A Lua seria mais do que uma pequena base, e sim o ponto de partida para uma colonização em Marte, que é o sonho dos cientistas. Como isso seria possível? Bem, veja que como a gravidade da Lua é evidentemente menor, o combustível queimado para a impulsão seria mais denso e isso arremessaria uma nave com maior impacto. Fora que uma base n...

Uma das coisas que sempre gostei foi da criatividade dos criadores de cinema quando o quesito é explorar o desconhecido. Nas décadas de 40,50,60 do século passado tivemos uma porrada de criaturas bem sacadas visualmente, mesmo que saídas de contos de horror trash e sem muita profundidade como O Monstro da Lagoa Negra , Tarântula , Godzilla , King Kong , horda de zumbis de George Romero , criaturas de Ray Harryhausen ( Fúria de Titãs, Jason and the Argonauts, The 7th Voyage of Sibad ), entre muitos outros. Mas isso é um mero detalhe, pois era divertido pra cacete. Num entanto do final dos anos 70 e passando por todo os anos 80, o cinema ganhou alguns belo ícones que estão vivos e presente até hoje, inclusive ganhando releituras, pois não precisa ser muito esperto pra saber que ainda há muito interesse nesse tipo de produção e uma atualização poderá significar uma nova onda de filmes em série. Olhando bem o cinema de hoje, esses ícones instantâneos não se formam mais. Como tudo hoje p...

Recebi essa semana pelos Correios do meu amigo Rafael Tavares a segunda edição do P rojeto Continuum Extra#02 . A edição trás duas belas HQs, uma com Angelo Ron e a outra por Lucas Pimenta e Fan . Ainda na edição temos um belo texto de meu amigo Jackson Gebien falando um pouco sobre os quadrinhos nacionais, suas peculariedades e suas experiências no mercado. Primeiro quero destacar a diagramação limpinha da publicação independente. Daniel Siqueira é o cara que toma de conta dessa parte da revista e ele cria um visual simples, sem muita friscurite, mas dinâmica e rápida. O legal é que as duas HQs têm sua própria capa, brincando de inversão com as mesmas. Isto é, que uma das HQs está de “cabeça pra baixo”. Mas aí é só virar a revista e fica tudo tranquilo. Foi uma solução bem sacada para dar destaque igual às duas histórias. A primeira HQ que li foi a do Ron, onde o artista adapta um conto de Stephen King com maestria. Como ficou boa essa HQ. Em tudo: arte, texto bem adaptado, ambienta...

Nessas últimas semanas, parei para reler algumas obras de Frank Miller que tenho em minha coleção. Fazer isso agora me colocou em outro patamar de visão não só de Miller, mas também de quadrinhos de décadas passadas para o que feito hoje em dia. E vou dizer: Frank Miller era genial. Não apenas como um roteirista em ascensão, mas como artista versátil e com um traço próprio e único. Eu não tenho muita coisa do Miller, mas tenho algumas obras que o fizeram ser o nome forte que é hoje na indústria dos quadrinhos de ponta do mercado internacional. Comecei relendo Cavaleiro das Trevas 2 (2001), pois quando o fiz pela primeira vez, admito que li com muita preguiça de tão ruim que eu estava achando. Fora o hiato que houve entre a edição #02 e #03, bem numa época conturbada para a Editora Abril no seu campo de quadrinhos, que havia sido “tomada” pela novata no Brasil Panini Comics. Mas reli, achei menos ruim que quando li pela primeira vez, mas não salva. É de fato um material triste de doer....

Taí um site maneiro. Quando fizemos o podcast sobre desenhos animados que fizeram a nossa infância ( AQUI ), eu acabei achando esse site e esqueci de dar a dica ou linkar na própria postagem do podcast. Bem, mas como nada se perde, aqui está a dica da vez, o site Nostalgiando , que trás um jogo de adivinhação pra saber se você é fã mesmo das animações que fizeram a garotada nos anos de 1960,70,80. Aqui é simples, você clica num botão e ele toca uma musiquinha, aí é só colocar o nome do desenho no espaço deixado e partir pra próxima. Tente advinha o maior número possível. O jogo já está entrando na terceira versão. Lembre que precisa ter o Flash Player instalado no seu computador. O próprio site lá no rodapé tem o l ink para o plug-in. Para ir ao site clique AQUI , escolha sua versão e mande ver!

Muito antes dos famigerados e chatos Power Ranges (estadunidenses), a TV brasileira tinha algo muito mais divertido para assistir nos finais de tarde. Eram os tokusatus, programas japoneses em formato de seriado e carregado de melodrama mexicano de um real! Eu nem sabia que nome se dava isso. Pra mim era apenas um seriado de TV feito no Japão e importado pra cá pra tapar buraco. Na década de 1980, eu gostava de quase tudo que passava na televisão. Assistia de Alf a novelas da Globo. Claro que meu forte era mesmo desenhos animados. Assistia a todos os programas retardados como Xou da Xuxa, Clube da Criança e Mara Maravilha só pra esperar meus desenhos favoritos. Mas nem só de animação vivia o bom e velho Ed naquela época. Eu adorava os programas japoneses exagerados. Na época, a Rede Manchete (ah, que coisa boa) era o caminho de qualquer criança que curtisse esse tipo de programa de TV. Não só porque passava animação japonesa como Pirata do Espaço e Patrulha do Espaço, mas por que inau...

Eu sempre adorei vídeo games. Porra, jogava muito Atari na casa dos meus primos. De chegar lá pela tarde e só sair quando minha mãe vinha me pegar. Cara, era foda. O tempo passa, o tempo voa... e lá vamos nós para o Nintendinho (ou Nes) e Master System, que eu não curtia muito, mas era legal. Depois veio o “potente” Mega Drive e em seguida o meu xodó, Super Nintendo! Era outro patamar pra mim. Era um degrau acima da escala da evolução humana. Como eu não possuía a merda de um console, o jeito era ter ir para as locadoras de vídeo-games, coisa que se proliferou muito por aqui em Fortaleza no começo dos anos de 1990. Ali em 1992 veio o meu jogo preferido de toooooodos os tempos: Street Figther II- Champion Edition. Cara, aquilo era fantástico. Eu nunca tive muito tato pra games. Gostar, eu gostava, agora ser bom nisso, aí, velho, são outros quinhentos. Mas em Street Figther II parecia que tinha sido feito pra mim. Então começou uma lenda! Ohhhhhh! Tá, menos exagerado, mas rapidamente fiq...

Esqueças (as poucas) críticas negativas que foram impostas a Distrito 9 . O filme é muito bom, mesmo com uma panca de clichês rolando na telona o tempo todo. Depois que assisti ao filme e já tinha minha “avaliação” feita na cabeça, fui ler as críticas de alguns sites e blogs que gosto muito. A maioria esmagadora curtiu a ficção científica, alguns poucos nerds sabichões que acham que podem fazer melhor, não. Aí já é questão de gosto, e isso é que nem cu; cada um tem o seu. Distrito 9 tem tudo pra dar uma Blade Runner , mas com menos impacto daqui a alguns anos. Todo mundo odiou Blade Runner quando ele foi pro cinema no começo dos anos de 1980 e hoje ele é um Cult absoluto. Duvido que Distrito 9 ganhe o mesmo patamar, mas será sim apreciado daqui a alguns anos da forma como merece. A produção tem mão do neozelandês Peter Jackson , o cara que deu ao mundo umas das trilogias mais elogiadas e premiadas do cinema, O Senhor dos Anéis. Na direção o novato sul-africano Neill Blomkamp , que qu...