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Street Figther II era o melhor

Eu sempre adorei vídeo games. Porra, jogava muito Atari na casa dos meus primos. De chegar lá pela tarde e só sair quando minha mãe vinha me pegar. Cara, era foda. O tempo passa, o tempo voa... e lá vamos nós para o Nintendinho (ou Nes) e Master System, que eu não curtia muito, mas era legal. Depois veio o “potente” Mega Drive e em seguida o meu xodó, Super Nintendo! Era outro patamar pra mim. Era um degrau acima da escala da evolução humana. Como eu não possuía a merda de um console, o jeito era ter ir para as locadoras de vídeo-games, coisa que se proliferou muito por aqui em Fortaleza no começo dos anos de 1990. Ali em 1992 veio o meu jogo preferido de toooooodos os tempos: Street Figther II- Champion Edition. Cara, aquilo era fantástico. Eu nunca tive muito tato pra games. Gostar, eu gostava, agora ser bom nisso, aí, velho, são outros quinhentos. Mas em Street Figther II parecia que tinha sido feito pra mim. Então começou uma lenda! Ohhhhhh! Tá, menos exagerado, mas rapidamente fiquei muito conhecido no meu bairro pelo pessoa que jogava SF II e acho que isso foi o mais perto de “fama” que tive. Hahaha! O que não era importante, pois pra mim quanto mais jogadores surgissem para que eu pudesse derrubar, melhor.


Lembro que meus amigos de games na época costumavam me carregar pra tudo que ela locadora para me ver derrotado o “jogador” local. Toda locadora tinha o seu “bam-bam-bam” do Street Figther e toda vez que me levavam, era pra derrotar os caras. Era batata! Eu ia sempre com o Guile ou Ryu e era porrada! Num dava pra ninguém. Nunca perdi pra ninguém em minhas “peregrinações” pelas locadoras em busca de desafios. Depois fiquei sabendo que os caras apostavam grana nas minhas costas, sem eu saber, pra derrotar os caras que se intitulavam fodões. Na verdade não liguei muito quando soube dessa história tempos depois. Só teve um cara que eu nunca medi forças, que era um cara que também era conhecido como “mestre” do SF II. Esse a aposta era escancarada, juntou mó galera quando fomos lá na locadora do cara (ele era dono), cujo apelido era Bebe Leite (hehehe). A aposta do cara, conduzida pelo pai dele (empresário) era muito alta, e ninguém tinha grana pra cobrir. Acabou que a gente não jogou. Fazer o quê?

Só sei que teve uma época que eu finalizava o jogo com qualquer personagem sem perder round no nível mais difícil. Teve uma época que cheguei a finalizar todo de “perfect” sem levar um chutinho, mas isso eu só conseguia com o Guile. Com o Zangief, o personagem mais lesado e lento do game também era um pouco difícil, mas depois que aprendi a fazer o golpe da rosca... digo, do Pilão Giratório (cof), foi mais um na minha lista de finalizações sem perder round. Foi um período muito bom. Tão bom que me fez perder o ano por tanto matar aula com amigos pra jogar esse troço na locadora do Chiquim (hoje lá é uma boutique). Bons tempos. Recentemente eu consegui jogar SF II versão do Snes no emulador do PS2. Tenho que dizer que estou bem enferrujado, mas consegui finalizar... depois de apanhar um pouco (muito). Agora já está disponível a nova linha de SF com o número #4 do game. Esse eu ainda não joguei, mas espero poder jogar o quanto antes, afinal... ainda quero poder destruir meus amigos! Sou tãoooo... idiota.

Acima, dois vídeos. O primeiro é da primeira versão de SFII e o segundo já é da versão mais atual, o SV IV. Parece que muita coisa mudou...

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