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Ainda existe graça na Fórmula 1?

Parece que meu texto quando se trata de Fórmula 1 se repete em looping. Eu falar que perdeu a graça já perdeu a graça de tanto eu falar. O fato é que a última prova, na Itália no circuito de Monza, denota bem isso: uma Fórmula 1 onde as maiores disputas são pelo décimo lugar, pois lá na frente existe uma superioridade inabalável da RBR e seu piloto Sebastian Vettel que praticamente já está segurando o caneco de Bicampeão Mundial algumas boas rodadas antes do término do campeonato. A disputa deve ficar mesmo é pelo segundo lugar no Mundial entre Mark Webber e Fernando Alonso. Já Felipe Massa fica mesmo em sexto lugar e já deve ter se acomodado com suas colocações pífias, um piloto que quase foi campeão alguns anos atrás se mostra passível diante de tantos resultados ruins- o que em parte nem é culpa sua, e sim da Ferrari.

Bruno Senna marca seus primeiros pontos na categoria com um nono lugar (dois pontos). Rubens Barrichello, um dos caras mais apaixonados pelo esporte, amargou mais uma colocação ruim, apenas em 12º lugar. Eu ainda torço por ele, mas é evidente que a “bandeira” depois de Ayrton Senna não foi passada para ninguém. Antes tínhamos Emerson Fittipaldi, depois Nelson Piquet manteve a chama acessa e em seguida Ayrton Senna o fez. Depois desses grandes pilotos, apenas as sombras (e sobras) ficaram nesse cargo. Vamos ver o que o futuro reserva para o esporte em termos de competidores brasileiros, que está precisando de um grande esportista.

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