Era duvida. Era algo que todo mundo queria ver. Era algo que muita gente olhava com certa preocupação... mas no final, deu tudo certo! Pelo menos em termo de audiência alavancando mais de 27,7 milhões de expectadores. Assim foi a estréia de Dois Homens e Meio na nona temporada e sem Charlie Sheen, mas com Ashton Kutcher no lugar. Isso não é uma resenha, são apenas as primeiras impressões de uma longa temporada de mais de 20 episódios e até o final, muita coisa pode rolar. O primeiro episódio começa com o funeral de Charlie Harper, e vale salientar que aqui os produtores (lê-se Chuck Lorre) detonaram Charlie Sheen de todas as formas chamando ele de burro, inepto, drogado, bêbado... claro que na voz dos atores e direcionado a Charlie Harper, mas não precisa ser um Einstein para ver que a intenção era alfinetar o antigo astro da casa- e isso segue pelo episodio todo. Heh! A entrada de Kutcher é boa, o cara tem sim um bom “timing” para comédia, não foi exacerbada e nem tentaram recriar um novo “Charlie Harper” e esse é definitivamente um ponto positivo.
É outro personagem, outro ator. A ideia é que Alan (Jon Cryer) viva com Walden Schmidt (Kutcher) onde o primeiro já está amargurado pela forma excruciante que o irmão o tratava e a forma humilhante que a ex-esposa o deixou e o segundo, que ainda acredita no amor e tem a péssima mania de abraçar os outros pelado. Foi um bom começo. Todos do elenco principal estavam lá. O texto continua rápido e inteligente. Não sei se terá fôlego para ir até o fim assim, mas por um lado mostra que Charlie Sheen de fato era substituível e por outro lado mostra que Sheen tinha sua boa parcela de contribuição nessa equação. Vamos ver como essa porra desenrola.
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