Putaria na DC Comics

A polemica anda solta na DC Comics e em seus reboots. A bola da vez cai sobre duas de suas revistas: Catwoman e Red Hood & The Outlaws. Tudo isso tem a ver com sexo. É isso mesmo, fornicação gratuita! Oh, céus! Os personagens de quadrinhos trepando. Pode matar, arrancar tripa, deixar um cérebro escorrendo pelo nariz... mas trepar não. Hahaha! Tô sendo nojento de propósito. Meu lado DC Comics onde os heróis são heróis- coisa que a DC sempre foi- me diz que é mesmo algo descabível para a casa. Se fosse na Marvel tudo bem, aquela editora gosta de apelar (quem não lembra da iniciativa “rasgue uma capa de Flashpoint e a Marvel recorreu a isso duas vezes), mas na DC Comics soa estranho. Os heróis da DC são heróis no estilo antigo de ser heróis e de se contar uma história. A Marvel tem mais os pés no chão. Agora meu lado “kick-ass” diz que por mim pode fazer uma orgia! Bota esses filhos da puta pra fuder, velho! Depois de anos sendo oprimido pela crítica mundial como “enrustido”, o Batman atraca na Mulher-Gato e tome rôla!

Deixa o morcego ser macho pelo menos uma vez (ele tem um filho, mas quem garante?). A outra controvérsia veio de Red Hood quando a Estelar (que faz parte do elenco dessa revista) se mostra uma periguete devassa. Dá pro Jason (Red Hood) e dá pro Roy (Arsenal) na maior cara dura dizendo que não é mulher de um macho só. Hahahaha! E daí? Deixa a guria fazer o que quiser. Os mais conservadores estão malhando a DC e é compreensível. A pergunta é: essa postura era realmente necessária? Num universo tradicional como ERA a DC Comics seria inconcebível até certo ponto, mas nessa nova realidade, me soa meio “velho querendo ser garotão”.