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Personagem gay em Novos Titãs

Eu nem ia falar sobre isso, e nem pretendo falar muito, mas pretendo falar da forma como a impressa especializada está tratando o assunto, de forma incisiva, como se fosse a coisa mais estranha do mundo, como se ter um personagem gay assumido fosse muito extremo. Pra mim ele, ela, bicho, alienígena, pode ser qualquer coisa, no final é um personagem. Povo fica endeusando esse tipo de atitude, mas de certa forma, praticam o preconceito. No mundo como o que vivemos hoje, ser gay é tão normal quanto ser funcionário publico, bombeiro ou vendedor lojista. Quer dizer, é algo já fixo em nossa sociedade, mas as pessoas ainda tendem a ver isso como algo “extraordinário”. Se ele fosse o primeiro gay das histórias dos quadrinhos, ainda vai, mas hoje tá cheio de herói e heroína saindo do armário. Essa exacerbação pra mim é exagerada. Isso pra mim se chama marketing mesmo. Primeiro que o fraco roteirista Scott Lobdell tá envolvido, e esse cara é ruim pra caralho, e o desenhista Brett Booth é outro, desenhista da era Image Comics do começo, mas ele não evoluiu em nada seu traço, sempre fino com hachuras no estilo Rob Liefeld. Dois fracos profissionais num dos títulos mais relevantes da DC Comics. Só falta chamar Chuck Austen, porque até o Fabian Nicieza tá nessa rebootinada da DC. A polemica maior se deve ao visual “espalhafatoso” do personagem. Pra mim ele podia ser a Nany People, que não seria um bicho de sete cabeças. Só esses “americanos” pra transformar isso num festival polemicas. Vamos o que sai desse cuscuz com angu!

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